Até esta quarta-feira (17 de janeiro), os petroleiros da base do Sindipetro-RJ continuam realizando assembleias em que avaliam o indicativo do Sindipetro-RJ e da FNP de que autorizem o sindicato a assinar o ACT. A avaliação da FNP e sindicatos é que não há condições para mobilização e greve que reverta os ataques ao ACT ou que se atenda a nossa contraproposta.

O segundo ponto de pauta das assembleias é a proposta do sindicato de reestruturação financeira – informações na página 2 e na edição anterior.

Esse indicativo de assinatura do ACT, no entanto, não significa que a luta terminou. Continuaremos mobilizados contra o corte de direitos, a redução do efetivo, o equacionamento, a venda de ativos e o consequente desmantelamento da Petrobrás.

Ao longo das negociações com a Petrobrás, a FNP fez inúmeros questionamentos ao RH da empresa. Algumas dessas questões não respondidas foram: o fechamento da UP-BA e UP-RJ em andamento, que atenta contra uma boa gestão do conhecimento; a eliminação de honorário para pagamento dos professores da Petrobrás e das subsidiárias; o desmantelamento da Engenharia Básica do CENPES e de outros setores do Centro de Pesquisa; a descontinuidade de Sistemas da Engenharia; a situação das tabelas de APTT e APT, que não estão sendo reajustadas anualmente; a situação do Benefício Farmácia e da AMS; e as “parcerias” com as concorrentes.

A FNP também apresentou outros pontos, como a necessidade de endurecer na fiscalização dos contratos para reduzir custos na cadeia de fornecedores de materiais, produtos e serviços. O objetivo é evitar a formação de cartéis e manter os direitos dos trabalhadores terceirizados, sem precarização de suas condições de trabalho e salário e da qualidade das entregas à Petrobrás.

A Federação questionou ainda o fato de a Petrobrás reduzir as horas de treinamento dos trabalhadores enquanto exige melhor desempenho de todos.

A solução desses e de outros pontos é vital para que se interrompa a privatização da Petrobrás. São questões que mexem com as vidas profissionais de todos nós, petroleiros e petroleiras.

Destaques