BENEFÍCIO-FARMÁCIA: Nossas propostas para a subcomissão. Cobraremos transparência. Muitas perguntas ainda não foram respondidas

Após a assinatura do acordo, fica a promessa da empresa de que eventuais ajustes e distorções serão contempladas na Subcomissão. Na mesa de negociação afirmaram que havia espaço para negociação, mas a divulgação da lista de doenças e as propostas do sindicato respondidas na intranet parecem indicar que era de fato uma manobra para pressionar pela assinatura do acordo. Uma greve petroleira poderia de fato incomodar a empresa, mas a assinatura do acordo nos sindicatos da FUP enfraqueceu o conjunto da categoria. Agora o que temos a fazer é pressionar para que a empresa cumpra o que prometeu na mesa de negociação.

A partir de dados que nos foram passados, referentes a 14 meses e considerando desembolso, arrecadação e saldo, preenchemos as lacunas de arrecadação (que não nos foi passada para os 14 meses) com valores estipulados a partir de dados médios, e inferimos que a Petrobrás custeou cerca de R$ 89 milhões pelo período total, ou R$ 6,4 milhões por mês. Esse montante corresponde a um custo de cerca de apenas R$ 23 por vida coberta. Considerando que é um benefício e não um programa de financiamento coletivo de remédios, não é um valor tão alto como propagado pela empresa e considerando o “Compromisso com a Vida”.

Queremos saber qual a meta de custo orçamentário destinado ao benefício para o exercício de 2018? Além do custo dos medicamentos, quanto se gastou e quanto se pretende gastar com o contrato de mão de obra da prestadora de serviço?

Qual o histórico de valores gastos com medicamentos em valor abaixo do corte que pretendem estabelecer (R$ 150)?

A obrigatoriedade de delivery, por exemplo, não nos atende. Ainda assim, precisamos estabelecer critérios para otimizar esta modalidade, entregando para quem puder, no local de trabalho, sem prescindir da opção de entrega em casa. Grandes entregas no local de trabalho podem até mesmo baratear o custo.

O critério de corte de valor para custeio não pode ser aplicado a uma caixa ou qualquer outra unidade de medicamento, pois isso não corresponde à realidade do tratamento. Deve se considerar a necessidade mensal prevista em determinado tratamento, abarcando o conjunto de medicamentos.

Além disso, deveria haver a possibilidade de apresentação de perícias médicas para atestar os casos de doenças que exijam tratamento contínuo, porém não estejam previstas na relação de doenças estabelecidas como cobertas.

Ainda, a Petrobrás argumenta que o delivery possibilitará a aquisição de remédios com melhores preços, dada a escala de compra. Porém, não fica transparente quanto será pago exatamente em cada remédio. Fica a dúvida se o beneficiário também conseguiria um valor ainda mais barato em virtude de descontos oferecidos por laboratórios para compradores cadastrados, caso que claramente justificaria o reembolso. É necessária total transparência de forma que o usuário saiba quanto a Petrobrás vai pagar por esses medicamentos. Poderia incluir uma tabela de custo por remédio via delivery. Caso o comprador consiga um remédio mais barato, cadastraria como reembolso com essa justificativa. Por fim, a coparticipação será calculada sobre qual preço? O PMC (tabela da ANS) ou o preço que a Petrobrás conseguir com seu desconto?

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