Bolsonaro e Paulo Guedes aplicam desmonte no Banco do Brasil com o anúncio de 5 mil demissões

Estratégia de desmonte aplicada no BB repete o que está sendo feito na Petrobrás

O Banco do Brasil apresentou nesta segunda-feira (11/01) um Plano de Demissão Voluntária que deve atingir cerca de 5 mil funcionários. Ainda está previsto o fechamento de 361 unidades do banco ainda no primeiro semestre deste ano – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.

O anúncio ocorreu em fato relevante publicado nesta segunda pelo banco e destinado a investidores. Os funcionários que optarem pelo PDV terão até o início de fevereiro para oficializarem sua escolha.

O anúncio veio após o banco registrar lucro líquido de R$ 3,08 bilhões no terceiro trimestre do ano passado, mesmo afetado pela pandemia. O resultado foi 27,5% menor que no mesmo período de 2019, quando o banco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,2 bilhões.

No relatório anual de 2019, o BB indicava ter 93.167 empregados, em 4.356 agências espalhadas por 99,2% dos municípios brasileiros e em 16 países.

Assim, para tentar sobreviver politicamente, diante do fracasso da gestão da crise da pandemia da COVID-19 e da inoperância do receituário neoliberal, o governo de Bolsonato e Paulo Guedes tenta, às custas de empregos dos trabalhadores do Banco do Brasil, acenar positivamente para o “Deus mercado”, de modo a continuar respirando a serviço de interesses que não são do povo brasileiro.

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