Carta de um petroleiro anônimo – O PCR tem que parar

Enquanto a PB paga abono pra adesão rápida ao novo plano, eu pagaria para não ter que escolher sobre essa adesão nesse momento. Isso por vários motivos:

1- É um plano baseado  na diretiva da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) emitida em dezembro de 2017 por um governo ilegítimo. Mais que ilegítimo, que não tem aprovação e reconhecimento da população.

2- É um plano de escolha e adesão individual. O individualismo, o egoísmo, o pensamento somente em si são a origem das atitudes corruptas. A adesão do plano de forma individual, não coletiva conduz a condutas individuas que originalmente são condutas e comportamentos de caráter é intenção duvidosa.

Esse tipo de comportamento já existe na carreira gerencial. O alinhamento aos interesses da hierarquia superior se sobrepõe ao interesse coletivo e ao interesse da empresa.

3- Apesar de dizerem que o plano está sendo construído há 2 anos, todas os pontos realçados no mesmo se remeteram ao documento da Sest de dezembro de 2017, portanto, o plano tem maturidade de menos de 7 meses. E o trabalhão realizado previamente a emissão do documento da Sest ou foi extremamente mal feito ou não ocorreu de fato;

4- A Petrobrás alega que 2 planos é mais oneroso para a empresa, mas mesmo assim propõe a existência de dois planos. Isso pode ser caracterizado como mal uso dos recursos da empresa, ou seja, investir para um resultado negativo.

5- Atualmente, diante das inúmeras parcerias criadas, não é a Petrobrás que paga integralmente o salário de seus empregados que é dividido entre os parceiros donos dos Campos. Dessa forma, o esse plano visa garantir que esses parceiros tenham a certeza de que não haverá aumento salarial nos próximos anos. A Petrobrás busca com esse plano gerar uma tabela fixa de prestação de serviços para esses parceiros. Deixamos de sermos produtores para sermos prestadores de serviço de produção. Somos unidades afretadas das estrangeiras do petróleo.

O PCR tem que parar.

A liderança do país e da empresa precisa mudar, e isso depende de nós, empregados e cidadãos.

Agradecemos ao petroleiro que escreveu esta carta, a pedido ele preferiu ficar anônimo.

 

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