As mobilizações desta terça, dia 5 de dezembro, acontecem em todo o Brasil, apesar da suspensão da greve anunciada por centrais sindicais na semana passada. O argumento de que a votação da Reforma da Previdência no Congresso Nacional não seria mais nesta terça (5) não desmobilizou os milhares de trabalhadores que estão dispostos a dizer um não a todos os retrocessos que estão sendo impostos por este governo. Um não também à venda do patrimônio público e ao desmonte do Estado.

Desmarcar uma greve geral que estava sendo construída por todos os setores e podia ser uma resposta firme aos desmandos do Palácio do Planalto é preocupante. Mas os sindicatos filiados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) mantém sua agenda de luta.

Os petroleiros e petroleiras fazem paralisações em diversas unidades nesta terça. Será um Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações para exigir também a apresentação imediata de uma contraproposta pela Petrobrás. A empresa anunciou que iria apresentar nova proposta e ACT apenas dia 15, data muito próxima às festas de fim de ano, em clara tentativa de esvaziar o movimento dos trabalhadores. Mas petroleiros diretos e terceirizados estão mobilizados e não vão aceitar o corte de direitos e a redução salarial.

BRASIL À VENDA – Enquanto vende o patrimônio dos brasileiros, MiShell libera empresários de impostos e obrigações fiscais. As renúncias de arrecadação previstas para este ano de 2017 equivalem a R$ 1,28 trilhão, segundo números do Ministério do Planejamento. Isso sem contabilizar os benefícios financeiros e o perdão das dívidas acontecidos neste ano.

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