Dia Mundial da Saúde: Sindipetro-RJ na luta para deter a COVID e o Bolsonaro

Por Rosa Maria Corrêa

Diante do caos mundial causado pela ineficácia de governantes durante a pandemia e da situação no Brasil, que está atravessando o período mais grave com óbitos em massa por COVID-19, o Dia Mundial da Saúde nesta quarta (07) serve como data de protestos e em defesa da saúde pública através do Sistema Único de Saúde (SUS) e da vacinação para todos.

Ao não comprar vacinas quando elas foram lançadas, Bolsonaro decidiu submeter toda a população brasileira ao coronavírus. Hoje, todos os países estão na corrida por mais vacinas, enquanto o Brasil noticia milhares de vidas perdidas diariamente.

A única opção agora é o lockdown

De acordo com o Observatório COVID-19 da Fundação Oswaldo Cruz, março de 2021 foi o mês mais letal desde o início da pandemia com crescimento exponencial afetando toda a estrutura hospitalar do país que já está em colapso. É de extrema necessidade que o governo federal adote medidas de isolamento e vacinação para que haja um cenário de controle da doença.

Na Petrobrás, os surtos em plataformas tornaram-se comuns, tem até hotel para os desembarcados às pressas por suspeita e posterior confirmação da infecção por COVID-19. E, para piorar, não deixa de haver tratamento desumano contra os petroleiros terceirizados. Ainda, a empresa sequer divulga de forma transparente os números de trabalhadores afetados pela doença. Em relatório enviado ao Sindicato sob força de uma liminar judicial, conseguida pelo Sindicato em 2020, não constam, por exemplo, os dados sobre os terceirizados.

“Se o colapso funerário se instalar neste país, começaremos a ver corpos sendo abandonados pelas ruas, em espaços abertos. Teremos que usar o recurso terrível de usar valas comuns para enterrar centenas de pessoas simultaneamente, sem urnas funerárias, só em saco plásticos, o que vai acelerar o processo de contaminação do solo, do lençol freático, dos alimentos, e com isso gerar uma série de outras epidemias bacterianas gravíssimas”, afirma o neurocientista Miguel Nicolelis.

Conheça as ações do Sindipetro-RJ em defesa da categoria:

https://sindipetro.org.br/petrobras-entra-com-ate-com-mandado-de-seguranca-para-enviar-relatorios-covid-19-incompletos-ao-sindipetro-rj/

https://bit.ly/COVID19Oquefazemos

Iniciativas jurídicas: https://sindipetro.org.br/iniciativas-juridicas-do-sindipetro-rj-em-relacao-a-pandemia-da-covid-19-na-petrobras/

Em calendário unitário aprovado na 2ª Plenária de Organização de Lutas Populares da Campanha “Fora, Bolsonaro e Mourão” foram promovidas ações simbólicas presenciais e virtuais nas redes em várias capitais.

No Rio de Janeiro, pela manhã, trabalhadores do setor da Saúde saíram às ruas em passeata no entorno do Hospital da Lagoa para chamar a atenção da população sobre a grave situação enfrentada pela rede do SUS nesse momento. Veja a transmissão ao vivo feita pelo Sindsprev:

https://www.facebook.com/SindsprevRJ/videos/202688811282498

 

Nas redes, também pela manhã teve mobilização nacional em Tuitaço.

Amanhã, dia 08, em Brasília, será entregue a Carta Aberta ao Povo Brasileiro da Frente Pela Vida e do Conselho Nacional de Saúde ao STF ( frentepelavida.org.br ).

 

Destaques

Campanha de Solidariedade

Está aberta uma conta digital (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-heroina-que-estancou-sangue-de-vimitima-em-sequestro) para ajudar Patrícia Rodrigues, mãe de três filhos, que perdeu quase tudo em recente enchente no Rio de Janeiro.

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