Dossiê de perseguição a antifascistas caiu

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, na quinta (20), barrar a produção inconstitucional de um dossiê sobre servidores identificados com o movimento antifascista.
Divulgado em julho pela imprensa, o relatório começou a ser feito no dia 24 de abril, mesmo dia da saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, mas no julgamento os ministros do STF afirmaram que foram feitos pedidos de informações sobre grupos antifascistas antes do atual ministro André Mendonça assumir a pasta em 29 de abril.

Monitoramento ilegal

Produzir dossiê com informações sobre atividades políticas de cidadãos e servidores públicos não é uma atividade de Inteligência do Estado brasileiro. Esse monitoramento só é permitido quando há suspeita de crime ou de atividades que coloquem instituições em risco.
A decisão do STF serviu ainda para garantir que todos os atos do governo ligados à produção de dossiês do mesmo tipo estejam suspensos.
Mas, algumas perguntas ficaram no ar, como quem mandou fazer as investigações e como Moro e principalmente Mendonça não sabiam da existência do dossiê. É mais uma passagem da história do Brasil que talvez saibamos as repostas no futuro.

Fora fascitas! Fora Bolsonaro!

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