Fórum debate equacionamento do déficit da Petros na ABI

Em defesa das aposentadorias, pensões e da Petros!

Atualizado às 16:06

Com a presença de mais de 250 pessoas, na manhã da última sexta (20) foi  realizada a 2ª plenária do Fórum Unificado em Defesa da Petros , na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) , que discute estratégias contra a proposta de equacionamento do déficit do Plano Petros (PPSP), que chega atualmente a mais de R$ 27 bi.

“Precisamos entender que ninguém vai conseguir fazer nada sozinho.  Estamos aqui como um grupo na luta em defesa da Petros e da categoria petroleira, pois essas entidades unidas colocam em pratica uma linha de ação coordenada” – enfatizou Adaedson da Costa, coordenador da FNP e presidente do Sindipetro-LP.

O fórum agrega entidades representativas como AEPET (Associação Engenheiros da Petrobrás), Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Grupo em Defesa dos Participantes da Petros (GDPAPE) e a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas e Anistiadas do Sistema Petrobrás e Petros (Fenaspe).

“O participante não pode pagar esse déficit da forma como ele é proposto, com o aumento da contribuição que vai triplicar. Além disso, esse valor não será deduzido no IR.  O participante não pode ser considerado responsável pela formação dessa o dessa dívida” – disse Marcos Coelho, advogado da FNP na abertura do encontro.

Pela proposta quem ganha R$ 10 mil na ativa, terá um acréscimo de desconto no plano da Petros de 13,5%. Já quem ganha R$ 5 mil, por exemplo, descontará 4,73% a mais. Já o aposentado, com benefício de R$ 10 mil, terá uma contribuição a mais de 19,2%. Por sua vez, o aposentado que ganha R$ 5 mil terá um acréscimo de 6,7%. Já o pensionista com salário de R$ 2 mil terá que contribuir a mais com 4,5%. A indicação de equacionamento aprovada pelo conselho deliberativo da Petros, com anuência da direção da Petrobrás, estipula o pagamento em 18 anos de mais de R$ 14 bi aos participantes do plano entre trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas do sistema Petrobrás.

“Isso que está acontecendo nessa questão do equacionamento faz parte de um antigo plano do atual presidente da Petrobrás, quando ainda presidente do Conselho Administrativo  no governo FHC, que pretendia  acabar com o PPSP para deixar a Petrobrás  sem obrigações como patrocinadora do fundo de pensão para assim facilitar sua privatização” – afirmou Fernando Siqueira, vice-presidente da AEPET. Ainda ,segundo Siqueira, a Petros  tem 20% de seu patrimônio aplicado em carteira de investimentos.

De acordo com a legislação e resolução do Conselho de Gestão de Previdência Complementar, o déficit deverá ser equacionado paritariamente entre a Petrobras, a Petrobras Distribuidora BR e a Petros, que são as patrocinadoras e os participantes e assistidos do PPSP. Hoje, o Plano conta com 83 mil participantes e 64 mil assistidos.

Veja como foi o evento!

https://www.facebook.com/sindipetrorj/videos/1854650087910427/

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