Em audiência pública de lançamento, realizada no dia 11 de maio, a Frente Parlamentar em defesa do Setor Elétrico da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) condenou o processo de privatização da Eletrobrás.

A direção da associação de empregados da Eletrobrás afirmou que vai promover uma greve conjunta com empregados do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás.

“Essa luta nossa é muito mais que uma luta corporativa por emprego. É pra chamar atenção da população para os riscos que isso representa para o Brasil. Essa privatização é um perigo claro de oligopólio privado no setor, porque a Eletrobrás gera um terço da energia brasileira. São 233 usinas e 50% dos reservatórios nacionais.” – alertou o representante dos trabalhadores de Furnas, Victor Costa.

O evento foi um esforço conjunto dos deputados estaduais membros da frente parlamentar em articulação com deputados federais contrários à venda da companhia e contra a atuação do relator do Projeto Lei 9463/18 que privatiza a Eletrobrás, o parlamentar federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), por ter emitido parecer favorável antes mesmo do encerramento do ciclo de audiências públicas previstas para debater o tema.

Emanuel Mendes, diretor da associação dos empregados da Eletrobrás, declarou que os movimentos sociais contrários à privatização pretendem articular uma greve geral envolvendo demais trabalhadores de empresas públicas. “Queremos construir uma greve com os trabalhadores da Petrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Empresas que estão sob risco de privatização” – avisou.

Representando a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o petroleiro Vinícius Camargo fez um chamado para uma Greve Geral contra as privatizações.

“Precisamos de uma Greve Geral dos trabalhadores para botar para fora Temer e Pedro Parente, e todos esses indicados por essa quadrilha que está instalada no país. É preciso dar uma resposta a isso, trabalhando conjuntamente por um comando nacional para a construção de uma greve nacional petroleira e uma grande Greve Geral para deter essas privatizações. São as entidades organizadas por trabalhadores que vão dar a resposta correta neste momento de ataques aos seus direitos”, disse Vinícius, que também é diretor do Sindipetro-RJ

 

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