Mais de 20 mil petroleiros em greve com 117 unidades paradas

O 16° dia de greve chega com o movimento crescente

Em mais uma adesão à Greve Nacional dos Petroleiros, os trabalhadores da plataforma P-08, da Bacia de Campos, entregaram na noite deste sábado (15) a operação da unidade à direção da Petrobrás. Com isso, sobe para 36 o número de plataformas que aderiram ao movimento na região , sendo que existem 39 unidades em atividade no Norte Fluminense.
Agora, o quadro nacional apresenta mais uma atualização de adesão ao movimento paredista com 57 plataformas — em todo o país, além de 11 refinarias, 23 terminais, 7 campos terrestres,7 termelétricas,3 UTGs (Unidades de Tratamento de Gás),1 usina de biocombustível,1 fábrica de fertilizantes,1 fábrica de lubrificantes,1 usina de processamento de xisto,2 unidades industriais e 3 bases administrativas.

PPI financia desmonte da Petrobrás

A Greve Nacional dos petroleiros começou em 1º de fevereiro e tem como pauta a suspensão de cerca de mil demissões na fábrica da Araucária Nitrogenados (ANSA), FAFEN-PR; o cumprimento do atual ACT pela direção da empresa; o fim da venda de ativos da Petrobrás e a mudança na política de preços dos combustíveis (PPI), atualmente relacionada ao mercado internacional e contabilizando custos que a Petrobrás não tem, provocando a cobrança preços abusivos ao consumidor brasileiro e enriquecimento empresas privadas na importação de combustíveis, sobretudo dos Estados Unidos. O ponto central desta questão é que este modelo de gestão aumenta a ociosidade das refinarias e faz caixa para os concorrentes da Petrobrás  comprarem os ativos postos  à venda a preço de banana. Ou seja, a política de preços atual financia os gigantes estrangeiros do petróleo para comprar as partes privatizadas do sistema Petrobrás.

 

Fonte: Sindipetro-NF

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