Petrobrás, um aniversário marcado pelo desmonte

Na próxima quarta-feira, 3 de outubro, a FNP e seus sindicatos farão uma mobilização para defender o papel estratégico da Petrobrás para o desenvolvimento econômico do país, o legado construído nos últimos 65 anos e a sobrevivência de toda sua cadeia produtiva.

Não deixe de participar: 3/10, às 12 horas, no Edise.

65 anos resistindo aos entreguistas

Os opositores são os mesmos, mas, o mecanismo que se vê no ataque à companhia e aos trabalhadores é infinitamente mais perverso. Há um interesse gigantesco por uma Petrobrás fragilizada

Em 3 de outubro de 2018, a Petrobrás completa 65 anos de criação. No entanto, não há razões para comemoração. Não se trata de uma previsão catastrofista, e sim de um alerta à privatização acelerada, um verdadeiro crime de lesa-pátria, além de outros ataques profundos aos trabalhadores.

A Petrobrás está posta numa corrida desenfreada de terceirização, desinvestimentos, assédio moral, desvalorização salarial e insegurança generalizada, com diversas unidades em completo estado de sucateamento.

As mãos que colaboraram na construção e protagonizaram o desenvolvimento da empresa estão, hoje, reféns de uma política perversa que busca o fim da seguridade social da empresa, condenados com os trabalhadores ativos a cobrir um rombo no fundo de pensão.

Mas, é preciso entender por que a Petrobrás e o pré-sal são peças-chave nesse xadrez político e econômico. Poucos países têm a situação do Brasil na produção, distribuição e consumo do petróleo.

Com a descoberta das gigantescas reservas de petróleo do pré-sal, o Brasil passou representar a principal fonte de novo petróleo convencional do mundo e despertou a cobiça dos países estrangeiros.

Fonte: FNP

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