Estimulado pela generosidade de Pedro Parente com os acionistas estadunidenses, o Banco Santander aderiu à ação conjunta dos acionistas minoritários contra a Petrobrás na B3, a qual é encabeçada pelo advogado Modesto Carvalhosa desde setembro de 2017. O discurso é o mesmo: os investidores querem compensação financeira pelas “perdas sofridas devido à corrupção”.

O Santander, inclusive, começou a enviar cartas para os minoritários da Petrobrás que são seus clientes, informando que aderiu ao processo contra a empresa. De acordo com os veículos de imprensa, as adesões ao processo cresceram desde janeiro, após o acordo firmado pela Petrobrás nos Estados Unidos, transferindo recursos da renda petroleira para o mercado financeiro internacional.

Agora os investidores brasileiros desejam que a Petrobrás seja tão generosa, aqui, quanto foi em Wall Street. Além do Santander, Bradesco e Itaú estão na corrida do milhão junto com Petros, Previc e Funcef.

Enquanto isso a Petrobrás não foi indenizada em suas perdas e danos, e essa mesma Petros continua sem cobrar as dívidas das patrocinadoras junto ao PPSP e transfere a conta para os assistidos. São os trabalhadores que sofrem as consequências com descontos insuportáveis em seu contracheque, precarização e demissões.

 

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