Durante dois dias (19 e 20 de setembro), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reuniu com o RH da Petrobrás, para apresentar e debater demandas dos petroleiros e petroleiras. As reuniões foram divididas em quatro mesas: Regime de Trabalho e Acompanhamento de ACT; AMS; Terceirização; SMS, além de outros temas pautados pelos sindicatos.
(veja a pauta completa enviada para a Petrobrás em https://tinyurl.com/bs90pauta1
e https://tinyurl.com/bs90pauta2)
Preliminares
A FNP apresentou críticas ao PCR e qualquer forma de pressão ou perseguição a petroleiros e petroleiras que se declaram contra o Plano ou que não tenham aderido, como no caso da diretora Moara Zanetti, do Sindipetro-RJ; as punições aos envolvidos na greve de maio; anistia e Plafort, sobre o qual o RH afirmou que não passar informes sobre assuntos estratégicos.
Outro ponto levantado foi a inoperância do atendimento nos serviços de autoatendimento virtual aos empregados da Petrobrás como, por exemplo, em pedidos de reembolso. Os sindicatos da FNP acumulam uma série de reclamações e pedidos de ajuda de ativos e inativos.
PLR
Sindipetro-RJ cobrou o pagamento da PLR dos recém aposentados. E também o pagamento dos não repactuados, ambos prometidos pela empresa. PLATAFORMAS A Federação também solicitou que seja realizada uma reunião com os responsáveis pelas áreas relacionadas às plataformas novas, já que existem problemas de transportes, assédio e condições diferenciadas de outras plataformas. Em contrapartida, o RH solicitou que a FNP prepare uma pauta e se comprometeu em agendar a reunião para o dia 9 ou 10 de outubro.
(veja aqui a prévia da pauta https://tinyurl.com/ bs90pauta5 ).
A diretoria do Sindipetro-RJ também apresentou documento questionando questões de manutenção em terra e mar, adicional de periculosidade e outros pontos (veja aqui https://tinyurl. com/bs90pauta4 )
Acompanhamento de ACT e Regime de Trabalho Transpetro
A FNP solicitou a equiparação do ACT da Transpetro ao da Petrobrás, sobre redução de jornada de trabalho e vale alimentação para os trabalhadores em regime administrativo das unidades da Transpetro. Relatos de reclamações sobre a ineficiência do Botão Compartilhado, demora no atendimento no Benefício Educacional.
AMS
A Federação fez críticas ao funcionamento de AMS, como mau atendimento, sistema fora do ar dificuldades para credenciamento de profissionais e outros. Também pontuou a luta que será organizada contra a Resolução 23, que trata da alteração de governança e custeio de estatais na modalidade de autogestão de planos de saúde.
TERCEIRIZAÇÃO
A FNP expôs as condições precárias de trabalho dos terceirizados em diversas unidades, além de ressaltar a falta de capacitação adequada para estes trabalhadores atuarem nas áreas operacionais da Petrobrás. A liberação da terceirização irrestrita, alinhada com o PCR, que cria cargos genéricos na empresa, foram durante criticados pela Federação, levando em conta os riscos que essa prática poderá causar na segurança dos trabalhadores.
SMS
O alto índice de exposição dos trabalhadores ao benzeno e a negligência dos gestores da Petrobrás com a vida dos petroleiros também foram apontados. A demora na elaboração de análises de acidentes e o ocultamento de casos de terceirizados lesionados em acidentes de trabalho, considerados “menos grave”, a contratação, pelas empresas terceirizadas, de profissionais inabilitados para brigadas de segurança, sem qualquer tipo de treinamento e certificação. Informações de que o Comperj já estaria passando por um processo de licitação para terceirizar a operação e manutenção do sistema da casa de força da unidade, que está em construção, RN-10; fiscalização da Cipa; NR-33; NR-35; GTBs; Postos de Saúde; segurança no Terminal de Volta Redonda (Tevol); e IAD nas áreas, também foram colocados em pauta.
(https:// TinyURL.com/bs90pauta3) Aqui você encontra os PDFs das pautas apresentadas à Petrobrás (ou em construção para as próximas reuniões)
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