Vacina: cientistas alertam para o combate a informações alarmistas

“Estão acompanhando as notícias sobre as vacinas no Brasil como se fossem capítulos de uma novela”, criticou a bióloga e fundadora do Instituto Questão de Ciência, Natalia Pasternak. Ao divulgar notícias sem as devidas e completas informações, a mídia empresarial acaba atropelando etapas que fazem parte do trabalho científico e as informações chegam truncadas à população gerando clima de instabilidade e negacionismo em relação à Ciência. E para piorar ainda existem os que apoiam o desgoverno Bolsonaro e aproveitam para disparar inúmeras informações falsas.

Mídia empresarial aposta em sensacionalismo

Nos últimos dias, por exemplo, houve um rebuliço com relação às informações divulgadas sobre a vacina CoronaVac, realizada em parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. Tudo porque as informações são divulgadas em capítulos que criam expectativas, conforme disse Pasternak, em atitude que sempre consolidou os grandes meios de comunicação no Brasil, visando mais o aumento da audiência do que a responsabilidade com a informação.

Os resultados divulgados sobre a eficácia da CoronaVac em 9.242 pessoas foram alcançados em três níveis de eficácia: 100% para casos graves (hospitalizados na UTI) e moderados (hospitalizados); 77,96% casos leves (sintomas de dor de cabeça, febre baixa, mas que precisam de atendimento ambulatorial) e 50,38% casos muito leves (não necessitam de cuidados médicos).

Entenda a eficácia global da CoronaVac com este infográfico divulgado pelo Instituto Butantan na terça (12):

Sindipetro-RJ está em Campanha

No dia 05 deste mês, o Sindicato lançou a “Campanha em defesa do SUS e pela vacinação pública, gratuita e para todos, já!”. Nesta quinta (14), às 12h, promoveu live sobre o assunto. Assista na postagem: https://youtu.be/EhczmH-RnhY

Veja o vídeo com o diretor Eduardo Henrique sobre a importância de se combater nesta conjuntura a necropolítica de Bolsonaro:

 

 

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