SMS
Campanhas
Elaboramos uma série de materiais, como cartilha e vídeo, além de promover diversas palestras e peças de teatro nas SIPATs. A Petrobrás tenta negar que o assédio moral seja um acidente de trabalho e possa ser aberta uma CAT. Esse reconhecimento é uma das nossas campanhas. Quando uma enquete sobre assédio moral foi realizada, mais de 600 questionários foram respondidos, demonstrando que é uma verdadeira epidemia na empresa. Descobrimos também que o assédio moral muitas vezes está associado à corrupção.
Quer se informar mais? Baixe a cartilha de Assédio Moral.
Para realizar uma denúncia, entre em contato com algum diretor de preferência do Núcleo 4, do seu local de trabalho ou com aquele que você se sinta mais à vontade.
Desenvolvemos também uma campanha sobre a síndrome do edifício doente. Realizamos enquete com duas perguntas básicas, com respostas sim ou não :
Você sente com frequência no seu local de trabalho: irritação da pele e mucosas (nariz, olhos ou boca) e/ou secura (boca, olhos, nariz ou garganta) e/ou espirros e/ou coriza e/ ou dores de cabeça?
Você sente melhora deste(s) sintoma(s) quando se afasta de seu local de trabalho?
As respostas à enquete demonstraram de forma cabal que a força de trabalho sofre uma série de transtornos alérgicos e respiratórios com origem no local de trabalho, mas que a empresa não reconhece como origem de problemas de saúde e afastamentos.
A partir da aplicação da enquete nas diversas bases, das palestras nas SIPATs e com a publicação das matérias correspondentes no jornal do sindicato começamos a receber denúncias diversas. A mais contundente veio na forma de uma série de cartas anônimas do Cenpes que denunciavam contaminação de fungos nos sistemas de ar-condicionado, incluindo o laudo que demonstrava isso que havia sido desconsiderado e jogado no lixo. Isso rendeu uma série de matérias no jornal do sindicato e pautas de reunião de Cipa e de Comissão de Acompanhamento de SMS.
Um dos riscos à saúde mais importantes que sofrem os petroleiros é a exposição ao benzeno, agente cancerígeno e teratogênico que está presente nas correntes de petróleo e derivados. Existe toda uma legislação a respeito do benzeno que, entre outras coisas, prevê a criação de Grupos de Trabalhadores do Benzeno (GTBs), que é escolhido entre os eleitos das Cipas nas unidades que têm mais de 1% de benzeno em suas correntes líquidas; a conformação de Comissões Nacional e Estaduais do Benzeno (CNPBz e CEBz), conformadas de maneira tripartite (governo, sindicatos e patronal); a obrigatoriedade de aplicação de curso com carga horária de 20 horas sobre os riscos do benzeno e seus efeitos sobre a saúde, além de vários outros itens.
O Sindipetro-RJ tem participado de todas as reuniões da CEBz e da CNPBz. Há vários anos temos promovido o curso “os riscos do benzeno e seus efeitos sobre a saúde” na sede do Sindipetro. Isso porque a empresa não reconhece nenhum caso de adoecimento (leucopenias, leucemias entre outros) como de origem em sua exposição laboral e tenta aplicar critérios de reconhecimento distintos do que garante a legislação. Com a aplicação do curso no sindicato, garantimos um conteúdo que de fato dê a formação necessária aos trabalhadores e nos permita garantir desde as Cipas a defesa qualitativa da saúde dos trabalhadores. Já foram produzidas cartilhas, baralho sobre benzeno, cursos no sindicato, acompanhamento de denúncias e casos etc.
É a situação do EDISE e de outras unidades que foram construídas na época em que o amianto era material de uso comum nas construções.
Existe a demanda de formação sobre os riscos que trazem essa tecnologia cada vez mais em voga na sociedade e na Petrobrás.Por exemplo, nos fluídos são usados na perfuração em águas profundas.
Demanda dos trabalhadores que alegam que se recuperam melhor indo menos dias ao trabalho, propondo-se a trabalhar 12 horas (ao invés de 8) e ir menos dias, mantendo a mesma carga horária. Alegam que com o aumento da violência é muito perigoso ir e vir para o trabalho, principalmente, nos horários da zero hora. O trabalho de turno é estressante pelas suas características, controle de diversos equipamentos, operações, etc. que podem provocar grandes acidentes. Temos preocupações também, pois os trabalhadores de turno estão expostos a vários riscos físicos, químicos, biológicos, mentais e ergonômicos que geralmente, são analisados/controlados para oito horas de trabalho.
São frequentes os acidentes com helicópteros, inclusive com mortes. E, há casos de retorno para aeroportos depois da decolagem, de aterrissagens com danos nas plataformas, etc. que não são tratados pela empresa como acidentes. Precisamos controlar se as aeronaves estão com a manutenção em dia, e que os aeronautas são treinados e têm sua carga de trabalho respeitada.
Exposição a agentes químicos, defesa do direito à amamentação, luta contra o assédio sexual e a violência contra a mulher.
Há concursos com vagas para pessoas com deficiências, mas não lhes são garantidas condições adequadas de trabalho. Tivemos alguma atuação, muito inicial, junto às Cipas de visita aos locais de trabalho e instalações prediais para avaliar condições de acessibilidade e encontramos diversos problemas, principalmente a falta de desenho particular de moveis, como as deficiências na locomoção interna e entre os prédios e o espaço público.
Exposição a acidentes físicos, materiais tóxicos e radioativos etc. Especialmente o pessoal envolvido em operações de logística como ARM-Rio, porto etc.
Diversos processos relacionados a ações trabalhistas e/ou previdenciárias necessitam de avaliação técnica para embasamento dos mesmos. Estão incluídas ações para comprovação de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais que quase NUNCA são reconhecidos pela Petrobrás.
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