Sindicato apresenta demandas de embarcados de Búzios para o RH

O Sindipetro-RJ participou de uma reunião na quinta-feira (02/02) com o RH da Petrobrás, em específico, com o RH de Búzios e as gerências responsáveis pela logística de transportes e hotéis. Em linhas gerais foram discutidas as seguintes demandas

O caos dos voos das plataformas está refletindo seriamente nos direitos dos trabalhadores embarcados, sendo que isso ficou bem claro na reunião realizada em 26/01 (https://bit.ly/3HheW7v

O Sindipetro-RJ representado por seus diretores  Mateus Ribeiro, André Buca,  Natália Russo e Moisés Costa posicionou-se contra todos os abusos. Houve alguns compromissos por parte da empresa:

1) Tempo de espera no aeroporto. A empresa comprometeu-se a implantar até dia 6 de março o limite de 5 horas de espera no aeroporto. A demanda apresentada era de 4 horas, em isonomia com o acordado no LP e NF. Segundo o RH esses acordos são de 5 h. Eles ficaram de confirmar a informação.

2) Saída do EDIHB. A empresa informou que ainda haveria um protocolo de pré-embarque para identificar casos sintomáticos de COVID-19, e que por isso ainda manteria o horário de saída às 5:30. O Sindicato pontuou que esse procedimento não é mais feito e que eles estão mal-informados. O trabalhador tem apenas que preencher formulários, a partir de QR codes e pronto. Por isso não há nenhuma questão que impeça que a saída do EDIHB seja às 6 horas. O RH se comprometeu a verificar isso com a área de saúde

3) Logística de desembarque. Os horários de volta dos ônibus ao EDIHB permanecem de 13, 16 e 17h30. Mas o funcionamento terá as seguintes mudanças:

Haverá um microônibus à disposição na parte da manhã para os casos dos voos que forem adiados para outro dia e que o desembarque ocorra na parte da manhã. A definição de quando e como esse esquema começará a funcionar serão passadas ao Sindicato até dia 10/02. Segundo o RH a expectativa é que isso comece por volta do dia 20/02.

Terá um profissional de apoio logístico para ajudar a resolver os problemas, inclusive administrar a saída dos ônibus. Por exemplo, se tiver algum voo em atraso ele pode atrasar um pouco a saída do ônibus para esperar o desembarque. Também vai atuar em problemas de hotel etc. Atualmente funciona um telefone para apoio logístico (22-9-8183-0070). Foi solicitado que este profissional seja presencial em Cabo Frio. A empresa ficou de informar até a próxima reunião (28/02) se haverá posto no Aeroporto de Cabo Frio ou se o atendimento será remoto.

O Sindicato pontuou que apesar da melhoria, esse modo não resolveria o problema. Seria mais eficiente seguir a demanda e fazer um transporte por desembarque.

4) Almoço no caso de atraso ou reagendamento do embarque. O RH informou que desde 01/02 foi implantado o pagamento de uma diária reduzida (30% de uma diária de viagem, equivalente a cerca de R$ 34) para esses casos de atraso e cancelamento de voos que impliquem necessidade de almoço.

5) Isonomia no acordo sobre auxílio transporte (vale jegue) e dia de desembarque. O RH disse que aguarda as orientações e diretrizes oriundas da nova direção da empresa para tratar do tema.

6) Parada de 20 minutos na volta de Cabo Frio. O Sindicato os problemas e queixas que têm recebido. Haverá uma consulta aos trabalhadores sobre se a maioria deseja que o ônibus realize essa parada, que vá direto para o EDIHB ou faça a consulta aos trabalhadores à cada viagem.

Setorial unificada 

Em reunião realizada no dia 06/02 com trabalhadores dos quatro sindipetros (RJ, LP, ES e NF), foram listados diversos problemas que colocam em risco a segurança dos trabalhadores. Há relatos de aumento de incidentes, dando chances para a ocorrência de acidentes. 

Os incidentes implicam em atraso de voos e consequências como perda de passagens e hospedagem para quem vai para localidades distantes. Foi decidido na setorial que os sindicatos vão ser reunir para fazer uma pauta comum de reivindicações e iniciativas.

Na reunião, o Sindipetro-RJ apresentou proposta de fazer, além da pauta comum, uma assembleia em todas as plataformas num mesmo dia para aprovar a pauta e dia nacional de luta de todas as plataformas. 

A saúde e segurança do trabalhador tem que estar sempre em primeiro lugar!

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