Petroleiros participaram no Rio das mobilizações levando as faixas pela redução dos preços dos combustíveis e contra as privatizações, mas chamando a atenção para a necessidade de esclarecer a população que não é uma reforma, mas sim, mais corrupção, pois se quer ampliar a atuação de OS’s – que já vimos nas páginas policiais com escândalos bilionários, bem como a livre indicação a cargos públicos – que temos o exemplo do absurdo dos guardiões do Crivella
Nesta quarta-feira (18/08) diversas categorias do serviço público das esferas municipais, estaduais e federais realizaram um conjunto de mobilizações em que ocorreram greves e protestos contra a famigerada PEC 32/2020 que propõe a “Reforma Administrativa”. Os Sindipetros filiados à FNP integraram as mobilizações com agitações, assembleias e atrasos em suas bases.
A proposta extingue a estabilidade de futuros servidores públicos (com exceção das carreiras de Estado).
Imagine se o delegado da polícia Federal que denunciou o ex-Ministro Ricardo Salles ou o servidor do Ministério da Saúde que denunciou a cobrança de propina da COVAXIN não tivessem estabilidade… provavelmente, sem a perda do emprego não poderiam defender a população da corrupção.
A deforma amplia a possibilidade de contratação de comissionados – lembra dos Guardiões do Crivella e do Cláudio Costa? – e reduz a realização de concursos , mesmo havendo necessidade de pessoal em todo o serviço público. Ainda, acaba com benefícios e garantias previstas — como adicionais por tempo de serviço e promoções automáticas —, afetando, também, os trabalhadores das estatais, inclusive os trabalhadores concursados da Petrobrás.
Além do desacordo com o texto da PEC 32/2020, que tramita na Câmara dos Deputados e pode ser votado ainda neste mês, manifestantes e entidades reivindicam o auxílio emergencial no valor de pelo menos R$ 600, a diminuição do desemprego, a ampla e irrestrita vacinação contra COVID-19 em todo o Brasil e a imediata interrupção dos processos de desestatização do governo, como o dos CORREIOS e mesmo o votado contra a ELETROBRÁS.
No Rio de Janeiro, os representantes de diferentes categorias profissionais compareceram ao ato de caráter nacional que ocorreu em 21 capitais do país. Com a presença de servidores da educação saúde, trabalhadores dos Correios, servidores da Justiça e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A organização do 18A no Rio estima que cerca de 5 mil pessoas participaram do ato de rua.
O 18A integra o calendário de mobilizações da Campanha Fora Bolsonaro. Agora é preciso voltar às ruas no dia 7 de setembro. Mais do nunca é necessário dar uma resposta nas ruas aos atos em defesa do golpe militar convocados por Bolsonaro! É preciso que as ruas expressem o sentimento da maioria do povo brasileiro que não quer a volta da ditadura e quer o “Fora Bolsonaro!”. Enquanto ele testa seu apoio nas forças armadas, brinca e erra, os trabalhadores não podem confiar, senão nas próprias forças.
Próximas mobilizações:
7 DE SETEMBRO – GRITO DOS EXCLUÍDOS
28 de agosto – Mutirão Nacional pelo “Fora Bolsonaro, em preparação ao Grito dos Excluídos