Impedir o avanço da ultradireita golpista e garantir a democracia sem abrir mão da independência das entidades sindicais
Bolsonaro saiu do 1º round eleitoral derrotado, mas não nocauteado, ao contrário do que gostaríamos. Com 100% das urnas apuradas, o ex-presidente Lula venceu o primeiro turno com 48,4% dos votos (57.259.504), contra 43,2% do atual presidente (51.072.345). Até o momento, as pesquisas divulgadas de projeção do segundo turno mostram a continuidade da vantagem para Lula. Novo embate presidencial acontece em menos de três semanas, e o futuro do nosso país está em jogo.
Infelizmente, as direções majoritárias de boa parte das centrais sindicais, federações e sindicatos do país optaram por desmontar o movimento Fora Bolsonaro e jogar todas as fichas na eleições, nos deixando reféns deste antidemocrático sistema eleitoral. Além disso, a falta de uma campanha mobilizadora impediu uma discussão programática mais qualificada e permitiu a eleição de candidaturas de extrema-direita. No legislativo e alguns executivos estaduais vimos a eleição de muitos representantes ultra reacionários.
Entretanto, não há dúvidas que temos que frear a possibilidade golpista e de cassação das liberdades democráticas hoje ameaçadas. Precisamos impedir o projeto de privatização e destruição dos direitos trabalhistas, dos direitos sociais e do meio ambiente que se intensificará e ganhará velocidade com a eleição de Bolsonaro, com consequências desastrosas para a população mais pobre e também para a Petrobrás e petroleiros(as), diretos e terceirizados, novos e antigos, ativos ou aposentados/pensionistas.
Por isso, é necessário derrotar Bolsonaro nessas eleições. Vamos eleger uma alternativa à ameaça que a candidatura bolsonarista representa ao nosso país!
Para derrotar o projeto da direita ultrarradical e neoliberal temos que ir às urnas, às ruas e em cada local de trabalho organizar a luta contra os ataques em curso e os que virão, com a necessária independência do futuro governo, enfrentando todos os desmandos que venham da caneta do Executivo, do Judiciário ou dos deputados e senadores da velha ou da nova direita, na defesa do programa aprovado no congresso da FNP.