Manifestações são por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho, renda, em defesa do serviço público e contra a privatização das estatais
Na terça (31), entidades do movimento social divulgaram locais e horários para as manifestações previstas para o feriado na próxima terça-feira.
Há 27 anos, no Dia da Independência do Brasil, é realizado o Grito dos Excluídos com ocupação de praças e ruas em várias cidades pelo país. Carregado de simbolismo, o evento visa a união plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
Neste ano, o tema é “Vida deve estar em primeiro lugar”. Os organizadores centram a denúncia do descalabro das mais de 580 mil vítimas de COVID-19 que tiveram o direito à vida negado e a destruição das conquistas sociais causada pelo desgoverno Bolsonaro.
A movimentação já conta com a confirmação de atos em todas as capitais e muitos municípios.
No Rio de Janeiro, a concentração do Grito dos Excluídos vai ser a partir das 9h na rua Uruguaiana – Centro.
Bolsonaristas também irão às ruas – No Rio, vão à praia de Copacabana
Convocados por apoiadores do desgoverno, os bolsonaristas também vão estar ocupando praças e ruas no feriado.
Bolsonaro tenta recorrer ao seu decrescente apoio popular depois que passou a ser investigado em inquéritos no STF e no TSE por ter afirmado que não haverá eleições em 2022 sem a adoção do voto impresso.
Apesar do agito nas redes sociais e de anúncios como, por exemplo, de caravanas que sairão de 10 estados para engrossarem o público em Brasília, a adesão pró-governo por parte de civis e militares, segundo informações publicadas na mídia empresarial nos últimos dias, está em baixa. Não era pra menos, diante das provas de corrupção e depoimentos da CPI, por exemplo, em que o motoboy da VTClog, confirmou o pagamento de boletos em dinheiro, boletos estes que a quebra de sigilo vincula o recebimento por diretor do Ministério da Saúde.
Vamos ao 7 de setembro dos trabalhadores. Vamos ao Grito dos Excluídos!
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