Na manhã desta quarta-feira (13) teve início o segundo dia de reuniões de Acompanhamento do ACT 2017/19 entre a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Petrobrás que tratou do tema Terceirizados.
No preâmbulo mais uma vez a FNP cobrou uma resposta da Petrobrás sobre a MP 873 que trata da arrecadação financeira dos sindicatos. Há de se lamentar mais uma vez a atitude da empresa que disponibilizou um contingente de apenas quatro representantes para esta manhã, mostrando assim que atual direção da empresa parece não considerar importante discutir temas de interesse dos empregados da empresa pactuados no Acordo Coletivo de Trabalho em vigência.
Já em específico no tema do encontro, a FNP apresentou demandas sobre a questão da alimentação dos trabalhadores terceirizados que sofrem em determinadas unidades com fechamento de restaurantes industriais, não fornecimento de vale refeição, além do fornecimento de marmitas de baixa qualidade, como ocorre, por exemplo, no terminal de Alemoa em Santos/SP.
Também foram denunciados casos de não fornecimento de simples equipamentos de segurança como EPIs como ocorre em na unidade de Urucu/AM.
Os atrasos salariais e falta de isonomia salarial para os trabalhadores terceirizadados também foram apresentados. Há também situações de trabalhadores quarterizados que sofrem com a burla no pagamento de sua mão de obra ao receberem o chamado salário “Por Fora”, fato que está ocorrendo no CENPES.
Petrobrás responde
A representação da Petrobrás disse que existe a orientação para os custos de refeição não sejam incluídos nos contratos com empresas terceirizadas.
Sobre a questão das trocas de contratos e posteriores reduções salariais para os terceirizados a empresa disse estar ciente do problema e que está averiguando com atenção as denúncias, e que corrige situações ao longo dos processos.
A série de reuniões será encerrada na tarde desta quarta com o tema SMS.