O balanço que pode ser feito desses dois dias de reuniões do Acompanhamento do ACT 2017/19, realizadas nos dias 12 e 13 de março é o tratamento que a nova direção da companhia dá neste momento à mesa de negociação com as federações e sindicatos petroleiros, de total desrespeito.
As demandas da categoria petroleira sobre Regime de Trabalho, AMS, Terceirizados e SMS, aos olhos da nova gestão da empresa, parecem ter se tornado questões sem importância, como se pode constatar na presença em pequeno número de representantes da Petrobrás nos encontros.
Não bastasse isso, o clima azedou de vez no último dia de atividades na reunião sobre SMS, que acabou sendo suspensa por conta do anúncio da demissão por justa causa da médica da Transpetro, Jussara Pires Vieira de Souza, quando a FNP em protesto suspendeu o encontro.
As próximas reuniões de Acompanhamento do ACT 2017/19 estão agendadas para o próximo mês de abril, entre os dias 10 e 12. Resta saber se a direção da empresa, dirigida por Roberto Castello Branco, vai tratar com seriedade os próximos encontros. Não que nas gestões anteriores os “chefes” de ocasião respeitassem a mesa e efetivamente estivessem dispostos a negociar, porém é nítida a degradação crescente das relações de trabalho.
Versão do impresso Boletim CXIII