Petroleir@s,
Apesar de não termos conseguido emplacar uma greve durante o ACT, a necessidade dela continua. Aliás, aumentou, pois, como não a fizemos, o governo e Castello Branco se sentiram à vontade para aumentar os ataques. Assim, nossa pauta de reivindicações se opõe aos ataques crescentes:
– Demissão em massa dos trabalhadores da ANSA e Sistema Petrobrás sem qualquer negociação com os sindicatos;
– Implementação do banco de horas antes do negociado;
– Alteração de padrões para a retirada de direitos;
– Precarização da AMS;
– Mudança das tabelas de turno unilateralmente como coação para deixar de exigir os passivos trabalhistas;
– Redução de efetivo nos terminais;
– Gerenciamento de desempenho instruído para sustentar demissões por “baixo desempenho”;
– Precarização das condições de trabalho, segurança e saúde;
– Calote na PLR dos trabalhadores para instituição de uma política de remuneração variável imoral (PPP), em que a alta gerência se auto premia com valores vultosos;
– Calote das dívidas com a Petros e descontos e confiscos do PED contra os aposentados e trabalhadores da ativa.
Todas as bases sabem que não foi fácil a punhalada tomada no ACT e os ataques que seguem derivados dele. Ao mesmo tempo, neste momento temos algo que não tínhamos naquele período, que é a forte greve petroleira e a greve de outras categorias nacionalmente. Não podemos desperdiçar momentos como o atual. Por isso, estamos convidando toda a categoria a retomar o fôlego e realizar uma greve petroleira nacional e forte!
E para esclarecer e limpar o terreno, a decisão liminar proferida solitariamente por um juiz do TST, não declara a greve em curso como ilegal, pois só no julgamento do mérito poderia fazê-lo, mas impõe parâmetros para sua realização que carecem de tempo para serem esclarecidos e implementados. Assim, juridicamente, buscaremos as medidas e esclarecimentos e, na sequência, reorientaremos os trabalhadores.
Devemos fortalecer nosso movimento para garantir o exercício de nosso direito de greve e confrontar todo o abuso à lei.
Outro informe importante é que a FNP continua aprovando greve em suas bases, realizando cortes de rendição, etc. E a FUP segue orientando pela manutenção da greve.
Categoria Petroleira,
Não podemos deixar esse momento passar! Não sabemos quando virá um próximo e não temos tempo, vide: BR Distribuidora , ANSA, refinarias, todos os descumprimentos de ACT , PDV assedioso ; plano de demissão por “baixo desempenho” , estímulo às sanções disciplinares que componham lastro para demissões , as falácias das desmobilizações com realocação no Sudeste com prazo de validade, pois já está em curso o PDV corporativo , os cortes de orçamento no centro de pesquisa da Petrobrás (CENPES), mesmo havendo dotação orçamentária crescente , calote na PLR e nas dívidas com a PETROS , confisco das aposentadorias pelo PED etc
A necessidade da greve urge
A greve é nosso instrumento mais forte como trabalhadores, é a nossa única saída, como já indicaram algumas vezes Salim Mattar, Castello Branco, Bolsonaro, General Heleno e cia. Eles falam disso em seus discursos, pois temem nosso movimento nacional.
Precisamos de todxs e de cada um!
Vamos defender os investimentos que criam empregos!
Cruzemos os braços a partir dessa sexta-feira, dia 07/02/2020 e vamos somar, fortalecendo todos aqueles já em luta!
Vamos juntxs!
SINDIPETRO-RJ