Além da redução de efetivos trabalhadores do sistema Petrobrás convivem com a ameaça de devoluções

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No contexto do processo de terceirização de setores estratégicos  na produção de derivados em refinarias e operação de terminais,  a Petrobrás começa a adotar não somente a redução de efetivos, mas também já trabalha  com a realidade da devolução de trabalhadores e trabalhadoras cedidas de suas subsidiarias, como é o caso do Terminal Cabiúnas (Macaé-RJ), unidade que armazena e envia a produção da Bacia de Campos. Cabiúnas que era anteriormente uma unidade da Transpetro, hoje faz parte da Petrobrás Gás e Energia, diretoria criada em 2015.

“Há pelo menos dois anos convivemos com essa realidade de redução de efetivos no UTCAB. Num universo de 400 funcionários temos pelo menos 350 que são cedidos da Transpetro. São técnicos de operação, manutenção, de enfermagem e administrativos. Por conta disso, passamos por uma situação desagradável, pois a qualquer momento poderemos ser devolvidos para a Transpetro. A nossa demanda hoje é pela incorporação desse pessoal pela Petrobrás. Recentemente cinco companheiros da unidade foram colocados em processo de devolução, o que gera medo e insegurança nos trabalhadores, se já não bastasse essa redução de efetivos. Nós agora temos essa ameaça permanente de devolução, e aí são vidas que são paralisadas com uma possível transferência e perda de adicionais e gratificações” – explica Pedro Vilas Boas, técnico de operação do Terminal Cabiúnas, e cedido pela Transpetro.

Está previsto a realização de um ato na próxima segunda-feira (26), no Centro do Rio de Janeiro, em um dos prédios da Petrobrás, contra as devoluções dos funcionários da Transpetro no Terminal Cabiúnas.

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