A empresa Esquadra, contratada pela Petrobrás como terceirizada na área de vigilância em diversos locais na base territorial do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, desistiu de continuar com o contrato e já não está pagando os trabalhadores. Uma situação, aliás, lamentavelmente recorrente entre empresas terceirizadas contratadas pela Petrobrás.
Os terceirizados continuam trabalhando mesmo sem receber e precisam garantir o sustento familiar, o que se torna ainda mais grave no caso de parentes doentes.
É inadmissível que este tipo de situação se repita de modo tão recorrente. O Sindivig-Rio denuncia que, quando do processo de licitação desses contratos, alertou aos responsáveis da inexiquibilidade das propostas vencedoras. O que demonstra a total incompetência da gestão Bolsonaro/Castello Branco para o bom andamento dos serviços para a Petrobrás e o regular pagamento dos salários aos trabalhadores.
Nesse contexto, reforçamos o pleito apresentado pelo Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, de que a Petrobrás utilize as verbas retidas do contrato para que os trabalhadores sejam pagos de imediato. Até porque, nesses casos, ela tem responsabilidade subsidiária e maiores condições e recursos (corpo jurídico e capacidade financeira) para recuperar valores e patrimônios das terceirizadas e seus controladores para honrar as responsabilidades perante cada trabalhador que lhe prestou serviço.
É necessário que a gerência e a fiscalização da Petrobrás apliquem uma multa por descumprimento contratual na Esquadra e tomem as demais providências cabíveis em relação à contratada.
Solicitamos também que a Petrobrás busque negociar com a empresa que irá substituir a Esquadra, sobre a continuidade dos trabalhadores. O desemprego está alta, em mais de 14%, o que é grave, ainda mais durante uma pandemia.
Confira um informe do presidente do Sindicato dos Vigilantes, Antonio Carlos Silva de Oliveira