O fracasso retumbante das eleições da Saúde Petrobrás (APS), só 1,17% dos aptos votaram

Processo eleitoral para escolha de representantes dos beneficiários para os conselhos deliberativo e fiscal mostra participação ínfima

Na sexta-feira (26/11), a Saúde Petrobrás (APS) anunciou os resultados finais do processo de votação eletrônica para escolha de conselheiros (deliberativos e fiscal), representantes dos beneficiários para o mandato de dois anos. Somente cerca de 1.324 titulares registraram seus votos no processo eleitoral. Se levarmos em conta o universo de 112.734 titulares (Ativos – 52.103 e Aposentados – 60.631), conforme relatório de resultados da AMS de 2020, que estavam aptos a votar, o percentual de participação registrou somente 1,17%.

Nenhuma legitimidade: Chapas “vencedoras” aos Conselhos Deliberativo e Fiscal da APS não obtiveram nem sequer 1% dos votos possíveis

Conselho Deliberativo 911/112.734= 0,8%

Conselho Fiscal
1022/112.734= 0,9%

A categoria petroleira considera a associação APS como ilegal e imoral e já busca no judiciário esse reconhecimento e demonstrou a total ilegitimidade da APS na representação dos beneficiários da AMS, como um todo, quando na eleição encabeçada pela mesma as chapas concorrentes, tanto ao Conselho Deliberativo quanto ao Conselho Fiscal não conquistaram nem 1% dos votos de seus beneficiários titulares.

Esse resultado pífio representa uma vitória da campanha promovida pelo Sindipetro-RJ , pela FNP, associações de aposentados e grupos de base, que pregaram o boicote às eleições para não legitimar as ilegalidades contra a AMS, como, por exemplo, foi a criação da APS. A FNP e seus sindicatos filiados chegaram, inclusive, a cobrar a suspensão do processo eleitoral.

Não reconhecemos a criação por imposição da APS que tem o único intuito de desmontar o Plano de Saúde AMS, e não reconhecemos o processo eleitoral com o seu respectivo resultado. A categoria petroleira, em seu universo, também não reconhece o que está sendo imposto pela direção da Petrobrás, e os números mostram bem essa realidade, só não vê quem não quer.

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