Brigada Petroleira retoma atividades em Brasília

FNP e FUP participam de atividades em defesa da Educação Pública e contra as privatizações

Nesta quarta (15) a Brigada Petroleira dá continuidade às atividades em Brasília com reunião de alinhamento e divisão dos trabalhos.

Na terça (14), a Brigada participou de ato, audiência e da manifestação “Ocupa Brasília”.

Pela manhã, em Brasília, os petroleiros estiveram ao lado de eletricitários num ato contra a venda da Eletrobrás, que também contou com a participação de bancários, professores, integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MST). Em São Paulo, as atividades foram em frente ao prédio da Bolsa de Valores.

O dia foi marcado pela entrega oficial da Eletrobrás ao mercado financeiro, apesar dos alertas de que a empresa foi vendida a preço de banana, com interesses escusos e mal esclarecidos.

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Audiência Pública

No início da tarde, a Brigada esteve presente na Audiência Pública CLP, contra as privatizações, os cortes na educação e os vetos no governo Bolsonaro realizada no Auditório Nereu Ramos em Brasília.

Assista na íntegra:

“Ocupa Brasília”

Em seguida, a Brigada Petroleira participou de um grande ato, o “Ocupa Brasília”, que levou milhares às ruas em defesa da Educação Pública e contra as privatizações.

Caravanas de várias cidades do país foram para Brasília se somar ao protesto, que teve início às 13h, no Anexo II da Câmara dos Deputados. Depois, às 16h, ocorreu uma marcha em direção ao MEC, seguida de ato político-cultural, das 17h30 às 20h.

O protesto chamou a atenção para o desmonte que o governo federal vem promovendo com os sucessivos cortes orçamentários, incluindo o mais recente, que bloqueou R$ 3,2 bilhões do orçamento do MEC e ameaça o funcionamento das instituições. O ato também protestou contra a PEC 206, proposta de cobrança de mensalidades que chegou a ser pautada na CCJ da Câmara dos Deputados.

Os manifestantes também cobraram do governo e do Congresso Nacional a recomposição salarial de 19,99%, parte da luta dos SPFs, a revogação da EC 95 (Emenda Constitucional do Teto dos Gastos), o arquivamento da PEC 32 (Proposta de Emenda Constitucional da contrarreforma Administrativa) e a reversão do sucateamento das políticas sociais e serviços públicos; denunciando ainda a entrega da Eletrobrás e o processo de privatização de empresas como a Petrobrás e os Correios.

É muito importante que haja engajamento de todas as bases petroleiras nesta luta que irá definir o futuro da categoria. Por isso, curtam e compartilhem!

Fonte: FNP