Nesta data é preciso lembrar a tenacidade e a criatividade da pesquisa no Brasil e o papel da PBio – Petrobrás Biocombustível, uma empresa estratégica que está sendo descartada por Bolsonaro e Paulo Guedes

No dia de celebração do Biodiesel é importante mencionar o papel do pesquisador brasileiro,  Expedito Parente, cearense formado em engenharia química. Ele foi responsável pela primeira patente mundial da produção de biodiesel por meio da transesterificação, uma reação química com o etanol, a partir de plantas oleaginosas. E por esse feito é reconhecido mundialmente como o “pai do biodiesel”.

A tecnologia foi patenteada em 1983 e levou ainda muitos anos para ser utilizada no Brasil. Mas foi explorada no cenário internacional, o que rendeu ao cearense o reconhecimento da ONU (Organização das Nações Unidas), em outros países e grandes empresas de energia.

O papel da PBio

Mas foi só a partir de 2004, com a implementação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), que o combustível começou a ganhar força nacionalmente, possibilitando em 2008, a criação da PBio, a Petrobrás Biocombustível.

Hoje, a PBIO é uma empresa importante para uma transição energética que diminua sensivelmente o percentual de fontes fósseis na matriz energética nacional e uma grande produtora de biodiesel. Porém, após 12 anos, o atual governo, do Bolsonaro a descarta, colocando-a à venda, não considerando seu papel estratégico na produção de biodiesel no contexto atual de redução de emissões e de transição energética.

Da mesma forma que a representante dos empregados Conselho de Administração (CA) da Petrobrás, Rosangela Buzanelli, o Sindipetro-RJ destaca o feito de Expedito Parente e defende que a PBio prossiga como empresa estatal do sistema Petrobrás, cumprindo o seu papel estratégico para o Brasil!

Confira o vídeo produzido feita a partir de um roteiro elaborado conjuntamente pelos empregados da PBio