Neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores e Trabalhadoras, o Sindipetro-RJ reafirma os princípios que norteiam esta gestão e a tradição do movimento operário mundial
O Sindipetro-RJ é uma das entidades que convoca e sediará a próxima plenária, levando suas propostas na perspectiva de construção de um ato unificado contra todas as formas de exploração capitalista: segunda (17), às 18h, na Av. Passos, 34-Centro
A “independência de classe” é um valor muito caro à história dos trabalhadores. Isto significa rejeitar um sindicalismo de conciliação com a classe dominante e seus representantes. Reafirmar a total independência de governos e patrões – que, para algumas categorias como petroleiros, professores, garis, etc. muitas vezes são os mesmos.
Não devemos transformar uma data tão simbólica e histórica para a luta da classe trabalhadora em uma aparente “festa”, que escamoteie as demandas mais importantes do povo e, menos ainda, com a participação direta de governantes e financiada por bancos, institutos empresariais ou diretamente pelos governos, sejam municipais, estaduais ou federal.
Todas as organizações da classe trabalhadora – sindicatos, partidos, associações, etc. – são importantes e devem democraticamente compor estes atos, mas não podemos confundir o papel dos sindicatos e de um ato tão simbólico com o apoio a governos, sejam da direita tradicional, bolsonaristas ou “frente ampla”.
Se fizemos uma opção eleitoral para derrotar Bolsonaro, nossas bandeiras de luta e independência continuam as mesmas, inclusive para derrotar a ultradireita, o fascismo, a burguesia nacional e imperialista.
O Sindipetro-RJ vai participar das plenárias organizativas do ato no Rio de Janeiro defendendo a manutenção de todas as importantes bandeiras de luta:
• a revogação da reforma trabalhista;
• revogação da reforma da previdência;
• revogação do novo ensino médio;
• por mais investimentos em Pesquisa e Ciência;
• investimentos nas universidades públicas;
• por mais verbas para sustentabilidade do SUS
para todos de fato;
• revisão do teto de gastos com profundas críticas
ao arcabouço fiscal;
• por novas visões não mercadológicas que garantam os direitos trabalhistas;
• pela punição a todas as formas de assédio no
trabalho;
• pelo fim das privatizações e retomada de nossos
ativos.
Não devemos aceitar a proposta das maiores centrais sindicais de promover atos com este caráter policlassista, de conciliação com governos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, não podemos embarcar na proposta que está sendo construída pela maioria das centrais de um ato de braços dados e com financiamento da Prefeitura.
Não bastasse o caráter de classe deste governo, quem não se lembra das práticas antissindicais de Eduardo Paes com as demissões de garis após greve na Comlurb ou não sabe sobre as perseguições a trabalhadores do setor da Saúde e da Educação que lutam por melhores salários e
condições de trabalho?
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