Novos petroleiros do ADM chamam ato na quinta (23) por melhores condições

A Petrobrás só não quer pagar a Ajuda de Custo de Transferência (ACT) para os recém-ingressados na empresa que vão ficar na capital e região metropolitana do Rio de Janeiro. Todos os outros vão receber, ferindo a isonomia do processo. Na quinta-feira (23/05) será realizado um ato no EDISE, a partir de 11h30

Os entrantes fizeram o concurso nacional e foram, inicialmente, alocados no Rio de Janeiro para ambientação de 15 dias com hospedagem custeada pela empresa, foram transferidos para outras cidades para a realização de cursos.

Mas, ao retornarem para o Rio de Janeiro, a empresa alega que eles estariam retornando para casa, após transferência temporária, não tendo direito sequer aos dias em trânsito e hotel!

Então, a empresa, em reunião com o Sindipetro-RJ, afirmou que NÃO vai pagar a Ajuda de Custo a todos, que só pagará para uma minoria em regime de ADM alocada fora da cidade do Rio de Janeiro e dos 21 municípios da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. E, em ofício resposta ao Sindicato, ressaltou cláusula do edital do concurso 2023.1: “11.10 Caberá ao(à) candidato(a) selecionado(a) para admissão ou readmissão em localidade diversa de seu domicílio arcar com o ônus de sua mudança”.

Acontece que os novos petroleiros não chegaram a se estabelecer no Rio de Janeiro. E, desde o início, eles não concordaram que quem fosse lotado no regime ADM na cidade do Rio de Janeiro ou na Região Metropolitana nada iria receber!

Afinal, fazer ambientação e dormir em hotel não pode ser considerado ter uma moradia na cidade!

Os novos petroleiros argumentam que ao serem aprovados no concurso nacional da Petrobrás largaram empregos e moradias, deixando também, em muitos casos, os filhos em suas cidades de origem. “Apostamos no novo emprego, mas a falta de Ajuda de Custo traz insegurança, porque o custo de vida no Rio de Janeiro é altíssimo e precisamos não apenas encontrar um imóvel para morar, como arcar com gastos como caução de aluguel, móveis e eletrodomésticos”, disse um dos afetados pela decisão da empresa.

O Sindipetro-RJ defende a isonomia do processo, apoia esta luta dos novos petroleiros e vai continuar cobrando medidas da Petrobrás!