Uma análise crítica do PCR e PCAC

Durante a Live Setorial – PLR e PCCS, realizada na quinta-feira (24/10), promovida pelo Sindipetro-RJ, o pesquisador do ILAESE, Guilherme Fonseca apresentou um estudo desenvolvido para o Sindipetro-RJ sobre os atuais planos de cargos e salários do sistema Petrobrás 

O trabalho mostra as discrepâncias existentes entre os dois planos, levando em conta o que a categoria perdeu e ganhou com essa divisão que instituiu dois planos vigentes na empresa. Fonseca salientou que os dois planos estão vigentes na Petrobrás Holding e na Transpetro. Na PBIO ainda prevalece o PCAC, e na TBG há um plano que se assemelha ao PCR.

“Hoje na Petrobrás boa parte de seus recursos financeiros estão sendo entregues para acionistas do mercado estrangeiro, as discussões sobre PLR, RMNR e do Plano de Cargos e Carreira vai no sentido de disputa dessa parte da fatia. Ainda há muito a avançar na proposta de PCCS que ajudamos a construir com o Sindipetro-RJ” – disse.

O pesquisador apontou característica principais para cada plano. Segundo ele, o PCAC, criado em 2007, durante o segundo governo de Lula, reduziu a quantidade de cargos e consolidou a terceirização no sistema Petrobrás. Já o PCR foi implantado num cenário de privatizações e desmonte da companhia, no governo Bolsonaro, com uma política que visava, sobretudo, reduzir o custo da mão de obra, aproveitando quem “sobreviveu” a venda de ativos para outras funções e cargos, com as chamadas “ênfases”

O estudo integra uma parceria entre o Sindipetro-RJ e o ILAESE que produziu um diagnóstico que ajudou na proposição inicial do Sindicato para a formulação de uma proposta do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCSS) para o sistema Petrobrás.

 

Confira a apresentação

 

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