PREENCHA A PESQUISA “FALA, CENPES”
Está na hora de largar o verbo em defesa do CENPES!
Até o dia 08/11, expresse todas as suas preocupações durante o trabalho na pesquisa anônima e voluntária aberta pela nova gerência executiva depois das inúmeras cobranças dos sindicalistas.
Mostre todo o descontentamento e aponte soluções!
Responda em alguns minutos a pesquisa: https://forms.office.com/r/d5k07meaLR
Gestão do Centro de Pesquisas foi objeto de debate antes e depois da troca na Gerência Executiva
A nova gerente executiva (GE), Lilian Melo Barreto assume o cargo com grande expectativa por parte dos trabalhadores para que opere as mudanças demandadas durante toda a gestão de sua antecessora, Maiza Goulart. As cobranças irão continuar!
“Mais realistas que o rei”
No dia 16/10, a direção do Sindipetro-RJ teve a primeira reunião com a nova GE, Lilian Melo Barreto, numa promessa de novo rumo ao diálogo iniciado com a sua antecessora em 29/08, ocasião em que estiveram presentes o gerente de RH da Petrobrás, o gerente geral do CENPES, o gerente do Compartilhado e os gerentes ESTO, PI, SMS e o gerente RH CENPES.
Lilian reafirmou ser favorável a algumas mudanças relacionadas à privatização de pesquisas e gestão de laboratórios – dois pontos cruciais no CENPES que devem ser revistos!
O Sindipetro-RJ cobrou a saída dos gerentes, de todos os níveis, que compactuaram com o desmonte do CENPES, que fazem parte de uma filosofia privatista que não corresponde aos novos ventos que queremos que soprem no CENPES. Não é possível que permaneçam intocáveis nos seus cargos.
Vale ressaltar que todas as questões citadas aqui (veja abaixo) foram insistentemente levadas à gestão anterior em reuniões que estavam sendo realizadas regularmente.
Na última reunião em 29/08, com a GE anterior, partimos de uma situação inédita da separação entre gerências de laboratório e gerências de portfólio num Centro de Pesquisas, uma decisão “puramente administrativa” sem que a gestão anterior tenha levado em conta as características imanentes, intrínsecas e próprias das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento.
Isto reforça a convicção de que a equipe da alta gestão do CENPES nos últimos seis anos não soube nem entendeu o que é um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento; nem qual a razão de ser dos laboratórios; e nem mesmo o que seja um pesquisador.
Por não entenderem como a pesquisa transforma uma hipótese em tecnologia, criaram indicadores absurdos.
A Petrobrás tem o mito de que todos os seus processos são semelhantes e bem padronizados, que portanto seus gerentes podem ser trocados livremente entre as áreas. Isto não é verdade e a degradação das condições de trabalho entre seus pesquisadores e os laboratórios têm sido provocada em significativa parte por falta de conhecimento dos gerentes do objeto que gerenciam. Mantendo a regra descrita e servindo à engrenagem entreguista, Maíza ampliou o desmonte do CENPES.
Se a nova gestora acena com a revisão da modalidade da gestão de laboratórios, na reunião anterior a separação entre laboratórios e o portfólio não foi bem recebida pelos trabalhadores do CENPES e também faltou a gestão de mudança e uma comunicação eficaz no início do processo.
Abaixo o “Lab as Business”
Não queremos transformar nossos laboratórios em prestadores de serviço centralizados com com clientes internos e externos, com rotinas executadas por empresas terceirizadas que vêm aqui aprender para depois levar a laboratórios externos.
Um bom administrador que entendesse de Ciência, desenvolvimento de tecnologia e implantação, teria resolvido o estado problemático do CENPES em 2020 da forma correta. Existe o moderno certo e o moderno errado.
As consultorias e os iluminados transformaram o CENPES 2024 numa instituição de fomento e compra de tecnologias. Essa é a realidade! O resto é maquiagem. Maquiagem dos números e estatísticas feitos para quem está longe para ver os detalhes. que faz visita guiada e não tem as ferramentas para valorar o que ocorre no CENPES.
A quem interessa uma Petrobrás que pouco a pouco deixa de possuir tecnologia própria?
O valor do CENPES reside exatamente em garantir à empresa conteúdo tecnológico próprio, de ponta e exclusivo, de forma a dotá-la de capacidade de resiliência e resistência aos ataques dos oportunistas.
Em 2023, na presença do Sindipetro-RJ, a ex-GE divulgou a propagação do “experimento da centralização dos laboratórios ao PDIEP”, pedindo a todos que aguardassem o fim do experimento, para, então, avaliar os resultados.
“Demos um passo atrás!”
Depois, neste ano, em reunião com os sindicalistas, a ex-GE e equipe reconheceram a grande insatisfação com o modelo! E reconheceram que seriam necessários ajustes e que a equipe, coordenada pela Gerente Geral iria fazer um experimento piloto de ajuste no PDIEP que não teria data para terminar.
A ex-GE explicou que o piloto consistiria na presença de pesquisadores oriundos do portfólio atuando como coordenadores nos laboratórios, que precisariam de mais tempo e que deveríamos aguardar o fim do experimento.
Diante destes fatos e da insistência da ex-GE, ficou a pergunta no ar: qual a base científica para esta mudança? Laboratórios em um centro de pesquisa existem por uma finalidade científica. Essa finalidade se perdeu no CENPES!
Assédio
O fato é que este “experimento” consiste em levar os técnicos a se conformarem com o modelo, mesmo discordando. O fato é que obrigar as pessoas a fazerem o que aprenderam como errado, e reclamam, é uma forma de assédio moral institucional.
Reivindicações
Códigos 2040 e 1118
Nesta quinta (31/10), os trabalhadores do turno esperam resposta sobre o problema do uso do 2040 proposto no ACT e proibido de ser usado em gerências do CENPES há pelo menos oito meses!
Em agosto passado, o corpo gerencial do CENPES chegou a dar sinal verde para a liberação do código, mas alguns gerentes seguiram negando seu uso.
A situação chegou a um limite!
O próximo passo é convocar assembleias para definir a mobilização.
Se não bastasse o 2040, ainda tem gerente setorial na Operação se recusando a cumprir o ACT com relação ao retorno de férias, negando o lançamento do código 1118.
O Sindipetro-RJ está de olho: já tem gente fazendo hora extra no cargo!
Terceirizados
As condições de contratos das empresas prestadoras de serviços, como, por exemplo, a Vinil, são inadmissíveis! É urgente que os trabalhadores parem de ser penalizados com atrasos nos pagamentos, baixos salários, falta de benefícios, falta de treinamento e uniforme adequados e assédio. Que todas as empresas que infringem a regulamentação trabalhista sejam banidas, já!
Efetivo
Os alertas do Sindicato para o problema do baixo efetivo que ameaça a segurança da Operação começaram há alguns anos e não são os 22 novos petroleiros de nível superior e 117 de nível médio que irão suprir esse déficit. Ninguém, por exemplo, foi para o Compartilhado.
Há de se convocar todo o cadastro de reserva e realizar mais concursos de forma imediata!
Acidentes
A falta geral de condições adequadas está causando acidentes, como vimos recentemente no CENPES e em outras unidades Petrobrás.
Segundo o engenheiro Ney Robinson, diretor do Sindipetro-RJ que acompanha as comissões de investigação interna, no momento, são cinco comissões com potencial para se iniciarem mais duas: “é um horror! Empurram tudo o que podem para as terceirizadas que no geral estão à vontade e fazem a vergonha diante do que é necessário nas atividades de nossa empresa”.
Transporte
É um absurdo ainda ter empresa que não aderiu ao convênio dos ônibus. Após denúncias, a UTI Vida resolveu o problema, mas a Firjan continua sem aderir ao transporte.
Conheça o último boletim especial CENPES: https://sindipetro.org.br/boletim-353-especial-cenpes/