Chegaram ao Sindicato alarmantes denúncias de assédio por parte de uma coordenadora da Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás (ISC) no EDISEN. Até o momento, nenhuma resposta da Petrobrás ao ofício enviado pelo Sindipetro-RJ no dia 01/11!
Segundo relatos, estaria havendo assédio por parte de uma coordenadora da ISC, criando um ambiente desrespeitoso, nocivo. Há preocupação com adoecimento diante das graves denúncias! Alguns já chegaram a optar por sair do setor.
No porão e sem lanche
Há também protestos com relação à mudança temporária do local do Centro de Operações, que persiste em obras no 17º andar do EDISEN.
Enquanto no CENPES teria uma sala vazia que é espaçosa, com mobiliário moderno, estações apropriadas, copa e banheiro individualizado que já teria sido até testada para ser usada como reserva, transferiram o Centro de Operações para o porão do prédio, que é uma sala no Subsolo, pequena e sem estrutura adequada.
E, alegando questões de SMS, a gestão cortou o café, que é custeado pelos próprios trabalhadores, porque o porão é inadequado, proibindo o momento de confraternização que sempre acontece com o lanche entre os empregados.
Numa situação de abuso, a gestão retirou da sala itens que foram comprados pelos empregados como talheres, copos e eletrodomésticos como uma cafeteira. Os trabalhadores encontram os itens escondidos em outra sala no Subsolo!
Baixo efetivo
Mas, o mesmo gestor que se diz tão preocupado com SMS escala apenas dois trabalhadores para um turno sem pensar que pode haver uma emergência e um deles vai ficar sozinho no posto.
A gestão também não pensou em SMS quando não deslocou para o porão os armários de objetos pessoais dos trabalhadores para as proximidades do porão, oferecendo armário único para todos numa mistura de pertences desnecessária e criticada por princípios de SMS.
Em outra situação, os trabalhadores tentaram conter a friagem no porão, vedando algumas entradas de ar gerado com papelão, mas houve ordens da gestão para que retirassem tudo e não transformassem o local numa “favela”. Um trabalhador estaria afastado por motivo de exposição excessiva ao ar gelado da sala.
Trata-se, portanto, de uma gestão que precisa ser revista, porque não é mais admissível que uma empresa como a Petrobrás mantenha a ocorrência de assédio, com perseguição aos trabalhadores.
Em ofício, enviado no dia 01/11, o Sindipetro-RJ cobrou “a devida apuração dos fatos, medidas suficientes para estancar as práticas assediosas e hostis relatadas e o atendimento das demandas apresentadas pelos trabalhadores.
Veja o ofício: Ofício – Assédio ISC EDISEN
Basta de Assédio!