Problemas no aeroporto de JPA e P-74

Em visita realizada ao Aeroporto de Jacarepaguá/RJ, representantes do Sindipetro-RJ coletaram informações importantes sobre a precariedade às quais são submetidos trabalhadores do Apoio Aéreo e das plataformas da Bacia de Santos. Diante dos relatos, o Sindipetro-RJ enviou uma carta/ofício em que cobra providências à direção da Petrobrás sobre os seguintes pontos:

Regime Especial do Apoio Aéreo – foi constatado o não pagamento de adicional pelo cumprimento da jornada de 12h em regime de 6×9, semelhante ao que já é executado com os trabalhadores do Apoio Aéreo do NF e do ES;

Redução no contingente de 5 (cinco) para 4 (quatro) trabalhadores, aquém do necessário o que dificulta até o agendamento de férias);

Banheiro do aeroporto aquém do fluxo de passageiros e mal conservado;

Sem direito ao carro de turno, diferente do NF e ES;

Acordo de tempo de espera – não é respeitado o máximo de 5 horas, como é feito no NF e ES;

Falta de acesso à rede da Petrobrás, só acontece apenas por Token e rede muito lenta;

Dificuldade em solicitar serviços da TIC e do Compartilhado – muitas vezes os serviços são cancelados antes de serem executados;

Não recebem o HRA – apesar de não terem direito à uma hora de almoço pela falta de pessoal;

A anaminese só é realizada com trabalhadores das plataformas próprias, mesmo com as afretadas operando em campos onde a Petrobras é operadora;

Não pagamento do Auxílio Deslocamento; – Problemas no pagamento das Horas Extras Interjornada;

Problemas no transporte para o aeroporto – trabalhadores que se deslocam de outros estados.

Regularização do Dia do Desembarque;

Acesso ao Plano de Emergência do Aeroporto de Jacarepaguá – o sindicato cobra o CAT do empregado que caiu e bateu com a cabeça no desembarque em uma das aeronaves, e abertura de comissão de investigação do acidente;

Pagamento do dia de folga utilizado para curso ou acúmulo como um dia de folga a ser tirado posteriormente.

Os trabalhadores da P-74, que opera no campo de Búzios, Bacia de Santos, ainda relataram questões relacionadas à falta d’água e alimentação na plataforma. “Ouvimos queixas sobre o problema no pressurizador do sistema de água, causando constantes falta d’água na P-74. Também não existe lanche na plataforma, como em todas as outras, apenas um frigobar no corredor, uma cafeteira e alguns biscoitos. Além disso, estão sendo orientados a não entrar no refeitório antes das 7h da manhã, determinação para quem trabalha no turno da noite, e antes das 19h para quem está no turno de dia. Esses trabalhadores ficam mais de 6 horas sem se alimentar, se suprindo apenas com biscoito e café” – explica Brayer Grudka, diretor do Sindipetro-RJ, sobre outras demandas existentes.

(Versão do impresso Boletim 63 do Sindipetro-RJ)

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