Entre os dias 15 e 23 de maio, em assembleias, mais de 700 trabalhadores em 17 unidades da base do Sindipetro-RJ discutiram e aprovaram a proposta de estado de greve contra a privatização de refinarias, dutos e terminais , FAFENs, campos terrestres, contra leilões do petróleo, o equacionamento absurdo da Petros e a precarização de direitos como AMS e Benefício Farmácia. Assim, a base do Rio de Janeiro soma-se às demais bases petroleiras da FNP e da FUP que definiram a Greve Nacional Petroleira.
Por isso, é necessário que a FUP atenda o chamado da FNP de construir a unidade da categoria em defesa da Petrobrás e dos direitos dos petroleiros.
Em continuidade às mobilizações, a exemplo do ato no EDISEN, a assembleia do CENPES deliberou por realizar um protesto nesta terça-feira (29), também para mostrar sua indignação contra o desmonte da Petrobrás.
Desta forma, os petroleiros se unem às demais categorias em luta, como caminhoneiros, metalúrgicos, profissionais da educação, entre outros, pelo país.
PLR
Outro tema importante discutido nas assembleias foi a PLR, que, com 60% dos votos, a base do Sindipetro-RJ decidiu por rejeitar a proposta da Petrobrás e retomar a negociação com a empresa.
A atual proposta não está de acordo com que foi assinado, pois a mesma diminui os valores acordados com os trabalhadores, utilizando critérios que beneficiam gerentes.