Injustamente demitido da Transpetro por causa de cápsulas de café e após aguardar o desfecho das tentativas de negociação entre o Sindipetro-RJ e a direção da subsidiária, o engenheiro Vinicius Giorgetti decidiu judicializar o caso.
No dia 27 de agosto foi realizada a primeira audiência , na cidade de São Paulo, não havendo acordo entre as partes. Agora a próxima audiência de instrução será apenas em 27/02/2019! Surpreendentemente, a Transpetro solicitou que o processo corresse em segredo de justiça, obtendo deferimento. Desta forma, o sindicato não teve conhecimento da argumentação de defesa da subsidiária.
Conforme noticiado no boletim Sindipetro-RJ n°75, Vinicius Giorgetti teve 11 anos de bons trabalhos totalmente descartados por causa da retirada, por parte do petroleiro, de algumas cápsulas de café à disposição para consumo, durante um evento da NTS do qual Vinicius participou. Bastou isso para que a direção da NTS estranhamente registrasse queixa junto à direção da Transpetro contra o petroleiro, a qual, buscando agradar o freguês, demitiu Vinicius sem nem lhe dar a chance de se defender. Na ocasião, a direção do Sindipetro-RJ exigiu da gerência executiva de RH da subsidiária e revisão da demissão, mas a posição da empresa foi irredutível. Solicitou-se também uma reunião com o diretor da Transpetro, mas o mesmo sequer se dignou a responder o ofício do Sindicato.
E nesta sucessão de absurdos, vem o pedido de “segredo de justiça”. Cada vez mais as direções no comando do sistema Petrobrás mostram que a transparência de seus atos é nenhuma.
Versão do impresso Boletim LXXXIX