Mais uma vez, caindo em contradição com seu próprio discurso, a alta gestão da empresa mostra que a meritocracia é uma falácia
Investindo fortemente em um discurso de valorização das pessoas por seus méritos, a ponto de propor remuneração diferenciada em função de entregas, a alta gestão e seu braço executivo de Recursos Humanos da Companhia (atual GP), mostra com fatos e desmandos que não valoriza pessoas por suas competências ou dedicação, ao contrário, utiliza como critério avaliações políticas, inclusive desabonando o exercício ao direito de associação e livre expressão. A diretora do sindicato, Carla Alves Marinho, foi comunicada sobre a perda de sua consultoria na última sexta (8), simplesmente por compor o quadro de direção do Sindipetro-RJ.
A despeito de ter sido revalidada como consultora, atendendo a todos os requisitos exigidos pela Companhia, em um extenso processo ocorrido em 2018, pesou o caráter persecutório de uma gestão que não tem capacidade de tolerar o contraditório.
A perseguição contra o movimento sindical vem se expressando de inúmeras formas. Não se resumindo nisto, outros petroleiros que não fazem parte do sindicato, vem sofrendo represálias por situações tão injustificáveis quanto não ter aderido ao PCR.
Hoje, exercer uma direção sindical é suficiente para anular o mérito e desqualificar, amanhã será o fato de ser sindicalizado, depois serão postagens no Facebook e, no limite, será o simples direito de se expressar do modo mais simples que seja.
Não permitiremos que calem nossa voz.
Compareçam nessa segunda, dia 11, a partir das 7H, na Praça das Bandeiras para discutirmos juntos sobre todas estas questões.
O Sindipetro-RJ, as Federações e os Trabalhadores saberão responder a cada desmando