A importância de chegar no horário da assembleia e o porquê das assembleias centralizadas

Vamos conversar “olho no olho” e refletir conjuntamente

Assembleias centralizadas e mais organizadas garantem o livre debate e a exposição de pontos de vista contraditórios. Democracia se faz assim!Enquanto o Sindipetro-RJ (e demais sindicatos e federações) convivem com recursos limitados e di­ficuldades de amplo acesso aos trabalhadores, a Pe­trobrás se utiliza destas vantagens para divulgar informações falsas, assediar as pessoas e tumultuar o processo, contando inclusive com a ajuda dos “ge­rentões” que recebem altíssimos salários, bônus e outras vantagens para tentar inibir as lutas por um Acordo Coletivo sem perdas e contra a privatização da companhia.

Chefes assediadores podem reunir equi­pes no horário de trabalho para praticar con­trainformação e terrorismo, utilizando, in­clusive, todas as ferramentas de comunicação corporativa, com direito até a replicar mensagens de “zap” para números privados de seus gerencia­dos, apresentando os filminhos de ficção da direção.

Esforço reconhecido

Nas assembleias já realizadas, a categoria vem demonstrando seu reco­nhecimento ao esforço realizado pela diretoria do Sindipetro-RJ para levar a luta adiante da melhor maneira possível. Temos nos desdobrado para que as assembleias sejam devidamente abrangentes; temos entrado com diversos recursos jurídicos para defen­der os direitos da categoria; continuamos produzindo boletins, vídeos, entrevistas e enviamos materiais in­formativos através de várias mídias (site, whatsapp, Instagram, Facebook, e-mail) para tentar ultrapassar as barreiras que a direção da Petrobrás nos impõe.

Os sindicatos contam com poucos diretores, co­municação limitada, além de terem muitas vezes o acesso impedido aos prédios para se comunicar com os colegas ou distribuir material, como em recente episódio no Edifício Senado, quando um diretor foi coagido por ter acessado locais de trabalho para rea­lização do mandato sindical.

Durante esta negociação realizamos assembleias com milhares de pessoas, urnas para votação secre­ta, filas enormes no meio da rua para votação, mesas de contagem de votos em calçadas e mesmo assim, os gerentes estavam lá olhando e acompanhando. Houve até um não concursado tentando votar sem direito a isso. Concluímos que este não é um método correto e democrático.

Por isso, faremos duas grandes assembleias cen­tralizadas.

Chegue na hora para se permitir ouvir todos os lados da história que irá comprometer seu futuro.

 

Versão do impresso Boletim CLIII

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