Em uma segunda Ação Civil publica protocolada pelo Sindipetro-RJ, em 30 de agosto, último, sobre o pedido de Tutela de Urgência, o Sindicato pede que a Petrobrás provisione o valor do pagamento do abono a quem não aderir ao plano e continuar no antigo PCAC, e caso a Petrobrás seja condenada no julgamento do mérito que a empresa faça o respectivo pagamento a toda sua força de trabalho, a partir do valor que foi contingenciado. O pedido é baseado no principio da isonomia.
O fato é que se a Petrobrás tem dinheiro de sobra para conquistar adesão dos petroleiros e petroleiras ao PCR, o montante deste recurso deve ser sim compartilhado com a totalidade da categoria, sem qualquer tipo de exclusão. Além disso, a mesma ação pede para que não haja diferenciação nos modelos de crachá para os empregados que sejam vinculados ao PCR e ao PCAC. Já no dia 24 de setembro, será julgada na 15ª Vara de Trabalho do Rio de Janeiro, a primeira Ação Civil protocolada em 23 de julho na Justiça do Trabalho e que pede a suspensão da aplicação do PCR.
Petrobrás com campos 100% Petrobrás!
É fato que o PCR reduz as despesas da Petrobrás com seus empregados, assim como a empresa faz com o plano Petros 1 e 2 e deverá fazer no futuro com a AMS. As empresas estrangeiras multinacionais do petróleo que pretendem abocanhar a Petrobrás desde já agradecem. O PCR busca garantir que empresas como a Equinor (antiga Statoil), Shell, Total, BG, Galp e outras, que compraram a preço de banana, parcial ou integralmente, o campo de Roncador, os campos de Lula e Libra etc, a preço de banana, não terão aumento dos custos com os direitos dos empregados da Petrobrás.
É a esses interesses que atende o PCR, o equacionamento Petros 1, a mudança de cálculo do Petros 2 e o futuro fim da AMS. A Petrobrás com campos 100% Petrobrás melhorava a condição de seus empregados; a Petrobrás de “parceria” retira direitos e reduz folha de pagamento.
Versão do impresso Boletim LXXXVII – Especial PCR
