Abrindo as portas

   Provocar uma divulgação social da Campanha “O petróleo tem que ser nosso!”, saindo dos “muros” da categoria petroleira, é urgente num momento em que uma greve autônoma de caminhoneiros parou o País, causando fortes prejuízos em todos os setores e mostrando ao conjunto da sociedade que é possível reivindicar a prática de uma outra política de preços para o diesel e consequentemente para todos os outros derivados do petróleo. Além de romper essas barreiras do conhecimento, o SINDIPETRO-RJ visa ampliar parcerias para construir uma Campanha profissional com todos os recursos possíveis de mídias. E recomeça a agir neste sentido com a contratação de 20 outdoors em pontos estratégicos do Rio de Janeiro.  

   

   Ao concluir o primeiro ano de mandato, levando a Campanha “O petróleo tem que ser nosso!” para ser amplamente vista pela população brasileira, o SINDIPETRO-RJ mostra que aposta na permanente e essencial parceria com o povo para alcançar importantes mudanças sócio-político-econômicas e divulga nas ruas dois modelos de outdoors, chamando para a defesa das instituições públicas e mostrando que a Petrobrás entrega a gasolina nos postos a R$ 1,60/litro e o botijão de gás de 13kg, a R$ 26,40. Agora, faça seus cálculos, reflita, olhe ao redor, veja o quanto pagamos a mais e o que temos em serviços públicos como Saúde e Educação e responda: para onde vai esse valor a mais?  

Entre nessa Campanha! Esperamos por você! Participe das ações e divulgue! 

 

Sim, Nós temos o diesel! 

   Ao abandonar a malha ferroviária, o Brasil tornou-se subordinado ao diesel. Mas, o diesel só passou a ser o principal custo logístico na produtividade nacional com impacto direto nos preços ao consumidor, porque a política de preços adotada pela Petrobrás, sob comando do Governo, acompanha o mercado internacional.  

   Desde o final de 2017, a Petrobrás começou a orientar ajustes no preço de venda para as refinarias usando o termo “sempre que necessário”, podendo ser até diariamente, dentro de uma faixa de sete porcento (para + ou -), quando antes o reajuste era mensal. A Petrobrás se justifica, alegando estar se adequando ao mercado. Porém, de forma proposital tem reduzido o fator de utilização das refinarias em cerca de 28%, beneficiando a importação, e anunciou em abril de 2018 a venda de quatro unidades do refino: Abreu e Lima (PE), Landulpho Alves (BA), Alberto Pasqualini (RS) e Getúlio Vargas (PR) – incluindo terminais e dutos que levam a produção até a distribuição.  

 

Agora, para barrar tudo isso, os petroleiros já estão com suas bandeiras prontas para ir à luta!  

Ponto de encontro 

   A Campanha “O petróleo tem que ser nosso!” – criada nos moldes da Campanha “O petróleo é nosso!”, que resultou na criação da Petrobrás em 1953 – vem desenvolvendo ações não apenas na conscientização da importância da manutenção do petróleo do Brasil no nosso País, mas principalmente tem trabalhado na divulgação do assunto para toda a sociedade. Forjada antes mesmo da descoberta do pré-sal, a Campanha surgiu de um Fórum – composto pelo Movimento Social, Sindical e Estudantil  em setembro de 2008, contra os leilões dos blocos petrolíferos em áreas do pós-sal. Entre as ações do “Fórum Contra a Privatização do Petróleo e Gás” e a Campanha “O petróleo tem que ser nosso!”, muito petróleo jorrou, muita sola de sapato foi gasta em passeatas, muitos gritos por uma Petrobrás 100% estatal foram ecoados. E em cada momento dessa década havia sempre uma motivação em pauta para a luta. Mas, chegamos neste 2018 ao ponto de encontro definitivo com o Capital Internacional que – diante de um desgoverno comandado por Michel Temer – avança sobre a Petrobrás. A aposta acelerada no sucateamento criminoso da Pesquisa, por exemplo, sinaliza o quanto desejam usurpar dos brasileiros todas as possibilidades de desenvolvimento de um País independente economicamente, transformando seu ouro negro em qualidade de vida.  

SINDIPETRO-RJ recomeça a Campanha com outdoors denunciando a política de preços 

   Se ao longo da última década, o SINDIPETRO-RJ promoveu concursos estudantis, debates, atos públicos, conferências, seminários, passeatas, shows, lançamento de cartilha, entre outras tantas ações para tornar a Campanha viva na sociedade, conclamando estudantes, profissionais, parlamentares, teóricos, religiosos; houve também a ação de Grupos Autônomos de petroleiros que agem por conta própria, investindo tempo e dinheiro, para divulgarem ao máximo o desmonte da Petrobrás para a categoria e para a sociedade em geral. Entre eles, o Inimigos do Rei, o Reage CENPES, o Lutadores do TABG, o Petroleiros em Foco, o IERC e o Reage Petroleiros Caxias. 

Em 2013, grupos autônomos de petroleiros já espalhavam outdoors por conta própria

   Desde junho de 2017, a Gestão atual tem a Campanha como ponto principal de suas atividades. Nessa Gestão, a Secretaria de Política e Formação Sindical é a responsável pelas Campanhas, Cultura, Esporte, Geopolítica e Memória. Está organizada como Núcleo (N2) com seis diretores (Joana Bessa – CENPES/ Luiz Mário – REDUC / Mário Pinheiro – EDISEN / Marcos Dias – TABG / Ney Robinson – CENPES / Patrícia Laier – VENTURA) para a promoção da Campanha “O petróleo tem que ser nosso!” rumo à ultrapassagem de todos os obstáculos da desinformação para alcançar a consciência do povo para a importância dessa luta.

Juntos somos mais fortes 

   Sem citarmos todas as participações em eventos nas Unidades da Petrobrás, os diretores do N2 e os Grupos Autônomos formados por petroleiros têm realizado atividades pelo menos semanais. Participam de atos e manifestações Contra a Privatização de empresas públicas, como a Eletrobrás e a CEDAE e em setores da Educação, como na UERJ e Colégio Pedro II. Além de usarem as 16.000 cartilhas da Campanha impressas ainda pela Gestão anterior, os Grupos também produzem material informativo por conta própria. Nos últimos nove meses, foram distribuídos pelo menos 20.000 panfletos informativos autônomos e cerca de 10.000 cartilhas da Campanha em manifestações Contra a Privatização de empresas públicas, movimentos estudantis, estações de Trem (Central do Brasil e Santa Cruz), estações do Metrô, diversos pontos de ônibus e terminais em diferentes bairros, alcançando também outras cidades como Duque de Caxias.  

Vaquinha  online

   Uma das primeiras iniciativas desta Gestão foi preocupar-se com as questões financeiras do Sindicato. Priorizou reformar prioridades nas despesas, reorganizando todas as contas para investir mais e melhor nas lutas da categoria. Para manter a Campanha “O petróleo tem que ser nosso!” criou uma forma de doação de qualquer pessoa física ou jurídica através da internet, através do Benfeitoria. Experimente fazendo agora um acesso, divulgue e participe! https://benfeitoria.com/opetroleotemquesernosso 

Histórico de Ações Pontuais 2017-2018 

Junho – conhecendo e traçando estratégias para fortalecer a Campanha   

Julho/Agosto – disparo de 50 e-mails convidando entidades de classe, associações de moradores, partidos políticos, bases de outras categorias atacadas com a privatização como eletricitários, correios, funcionários da CEDAE, professores e funcionários da UERJ, professores redes municipal, estadual e federal, servidores públicos da Saúde, entre outros  

Setembro – distribuição de cartilhas no dia 7 de setembro na passeata/ato “Grito dos Excluídos”  

Outubro – distribuição de cartilhas durante o dia 3 de outubro, 64 anos da Petrobrás – atos em diversos pontos do Rio de Janeiro e showmício na Cinelândia  

Novembro – distribuição de cartilhas nas unidades durante o Dia Nacional de Lutas – ACT  

Dezembro – distribuição de cartilhas e panfletos  

Janeiro – distribuição de cartilhas e panfletos  

Fevereiro – distribuição de cartilhas no Dia Nacional em Defesa da Petros em 21 de fevereiro   

Março – distribuição de cartilhas e panfletos  

Abril – distribuição de cartilhas e panfletos  

Maio – distribuição de cartilhas no 1º de maio no ato contra a privatização no Museu do Amanhã  

Junho – contratação de 20 outdoors de divulgação nos seguintes locais:   

Ramos-Olaria  

Avenida Brasil – Subida do Viaduto da Ilha  Frontal   

BenficaSão Cristóvão   

Rua São Luiz Gonzaga, 1.298 sentido Campo de São Cristóvão 

Benfica-São Cristóvão 

Rua Senador B. Monteiro, em frente a Olímpio Mello 

Bonsucesso 

Av. Brasil Entrada da Linha Amarela em frente ao McDonalds 

Centro – Rua Afonso Cavalcante com a Rua Carmo Neto – sentido Zona Sul 

Del Castilho-Inhaúma

Avenida Martin Luther King, 2.721 com Rua Fernandes Portugal 

Del Castilho-Inhaúma

Saída do Shopping Nova América – saída 06 – sentido Centro 

Engenho Novo/São Francisco Xavier 

Avenida Marechal Rondon, 2.538 com Rua Manoel Miranda 

Freguesia – Jacarepaguá 

Estrada Miguel Salazar M Morais, 649 – sentido Taquara 

Freguesia – Jacarepaguá

Estrada do Gabinal, 280 c/ Guilherme Moreira frontal 

Freguesia – Jacarepaguá 

Estrada Miguel Salazar M Morais, 649 – sentido Taquara 

Ilha do Governador – Estrada Governador Chagas Freitas, 1305 – sentido Ilha Plaza 

Irajá / Vicente de Carvalho / Tomas Coelho 

Avenida Martin Luther King Jr. – em frente ao SESI 

Itaboraí 

BR 493 em frente ao Depósito da Coca-Cola – sentido ItaboraiMagé 

Maracanã/Praça da Bandeira 

Praça da Bandeira, 43 com Rua Joaquim Palhares 

Nilópolis 

Av.Nazaré1.888 – sentido Ricardo – Anchieta 

Niterói/São Gonçalo 

Rodovia BR 101 KM – Próximo ao Pedágio – sentido Região dos Lagos 

Penha 

Largo da Penha, 19 – em frente à Igreja 

Pilares 

Avenida Dom Helder Câmara, 5.746 – em frente à Rua Piauí 

Vila Valqueire 

Estrada Intendente Magalhães com a Rua Jambeiro 

Participe dessa Campanha! Ela é de todos os brasileiros!

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