Empresa quer impor retirada de direitos
A intransigência e desfaçatez da direção da empresa chegaram no auge :
1. O primeiro esclarecimento é que a direção da empresa pode manter o acordo e voltar para mesa de negociação ou aceitar a prorrogação da mediação. Ela é soberana para decidir.
2. A direção da empresa sequer está aceitando pedidos muito simples dos sindicatos e federações na mediação do TST, como apresentar uma minuta oficial e o aceite anterior para conferir segurança aos trabalhadores para realizarem suas assembleias, anunciando intenção de abandonar unilateralmente a mediação.
3. A assinatura do ACT não impede que a companhia abra acordos individuais, portanto, isso não nos intimida, nem deve gerar sobressalto na categoria. Agora o que é muito absurdo é mais uma vez no meio da negociação a empresa abusar do seu poder para desequilibrar o processo como fez com o anúncio de diversas vendas e do fim das atividades no Nordeste. É como num período de trégua a empresa jogar uma bomba que dizima grande parte da força de trabalho. Isso não deveria ser permitido.
4. A direção da empresa propõe o acordo individual e quer mais uma vez pressionar a categoria para aceitar a ilusão da saída individual. A nossa maior segurança é estar ao lado dos sindicatos e do coletivo. Não aceitaremos a divisão da categoria petroleira.
5. Querem que acreditemos que não temos força. Somos ainda uma das maiores categorias do país. Trabalhamos com petróleo. Temos história. Hoje 67% da população é contra o que eles estão fazendo com a empresa, segundo pesquisa recente do Datafolha. Estão fazendo tudo isso com uma “Sistemática de Desinvestimentos” que não é igual à licitação, que fere a Constituição e a lei das estatais. Estes executivos de aluguel que dirigem a emprsa acabaram de aumentar o custo de suas remunerações em R$ *1,9 milhão. Quem deve ter medo? A nós interessa o debate. A eles, interessa a surdina e a escuridão. A nós, interessa a transparência.
6. Caso essa postura vergonhosa e intransigente da empresa siga, vamos à greve.
Mais uma vez a gestão da empresa coage trabalhadores, abrindo possibilidade para que parte da categoria aceite uma proposta desconhecida de adesão individual, criando divisionismo e ainda mais instabilidade. A orientação do Sindipetro-RJ é pela rejeição desta possibilidade.
Venham para o COLEGIADO ABERTO às 17h desta quarta, dia 2 de outubro, na Av. Passos, 34.