A categoria petroleira não vai aceitar a retirada de direitos proposta pela Petrobrás. A direção da empresa – conforme reunião da última sexta (3) – insiste em uma proposta que rebaixa os direitos dos petroleiros com cortes de benefícios, horas-extras e um reajuste vergonhoso de 1,73%, quando vivenciamos uma inflação anual de 2,74% (IPCA), segundo o Dieese, com séries de aumentos nos preços de alimentos e serviços que chegam até 75%, como na tarifa extra da conta de luz, sem contar o escabroso plano de Equacionamento do Plano Petros 1, que vai gerar acréscimos de até 163% nas contribuições de alguns petroleiros. A empresa informou que apresentaria uma nova proposta até o dia 10 de novembro. Mas sabemos que não haverá mudança significativa sem ações contundentes de resistência, como a greve dos petroleiros.
Plenária e Assembleia – O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro convoca a categoria para uma assembleia no dia 9, quinta-feira, a partir das 17h, para debater ações de resistência e organizar as atividades de mobilização do Dia Nacional de Lutas, 10 de novembro, convocado por diversas centrais sindicais. No dia seguinte, a partir das 6h, acontecem assembleias e mobilizações na porta das unidades. A pauta nos dois dias de assembleia é o ACT da Petrobrás e a luta contra o desmonte das estatais. 10 DE NOVEMBRO – Na sexta-feira, a concentração para o ato será na Candelária, a partir das 16h, de onde trabalhadores de inúmeras categorias — como petroleiros, bancários, comerciários, metalúrgicos, portuá- rios e servidores das três esferas — seguirão em passeata pela avenida Rio Branco até a Cinelândia. Convocado e organizado por centrais sindicais como CSP-Conlutas, CUT e CTB, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Esquerda Socialista, o Dia Nacional de Protestos, Lutas e Paralisações tem como um dos objetivos reconstruir a possibilidade de nova greve geral contra a perda de direitos. Nenhum direito a menos, Greve Nacional Petroleira Já!