Água do EDISEN oferece risco de contaminação

Após indicar aos funcionários de prédios administrativos para recolherem seus pertences por conta da realização de obras para adaptação ao modelo smart office, a direção da Petrobrás pelo jeito não cuidou adequadamente da água potável em seus edifícios como acontece, por exemplo, no EDISEN.
Um laudo emitido pela administradora do prédio, a Innova Property Management indica a presença de coliformes totais, com um índice quase que no limite de bactérias heterotróficas e um baixo índice de cloro residual livre. A coleta foi realizada em 21 de setembro.

Conforme o Manual Prático de Análise de água do Ministério da Saúde são estipulados os seguintes limites para análises deste tipo:

·o limite de contagem de bactérias não deve exceder 500/UFC/ml;
·a concentração mínima de cloro residual livre é de 0,2 mg/l;
·não deve haver presença de Coliformes Totais.

Confira os dados consolidados na planilha abaixo:

O laudo indica a presença de coliformes em cinco (05) pontos dos 23 analisados.

Nas Torres “A” e “B” dos 23 pontos analisados, 21 apresentaram índices abaixo do tolerado para concentração mínima de cloro residual livre.

Para o limite de bactérias heterotróficas foram encontrados 18 pontos acima do número referencial.

A CIPA do EDISEN enviou uma carta ao Compartilhado, em 03/07 último, apontando os riscos para a reocupação do prédio, sobretudo em relação ao risco de proliferação de bactérias e fungos, no ar e na água, pela falta de renovação destes nos sistemas prediais.

É importante reforçar a recomendação às CIPAS, dos demais prédios, que acompanhem as análises de qualidade do ar e da água em suas respectivas áreas.

O Sindipetro-RJ irá encaminhar um ofício ainda nesta quinta (22), cobrando providências.

 

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