Apesar de estar monitorando um caso suspeito de sarampo, identificado pela equipe de saúde, no 22º andar do Edifício Sede, no Rio de janeiro, até o momento a direção da Petrobrás não se manifestou quanto à qualquer iniciativa no sentido de promover uma campanha interna de vacinação contra a doença.
Ao contrário, em comunicado interno, a empresa indica aos trabalhadores que a Unidade de Vacinação mais próxima do EDISE é o Centro Especial de Vacinação Dr. Álvaro Aguiar, situado na Rua Evaristo da Veiga, 16 – Centro.
Por medida de segurança, a empresa considerou o 22º andar – Ala 2201B – como área contactante e orientou em comunicado que a vacinação de bloqueio “está indicada para todos os empregados susceptíveis (esquema vacinal incompleto) e deve ser realizada no prazo de até 72 horas após o contato com o caso suspeito ou confirmado”. O prazo, no caso, seria hoje, segunda- feira dia 16/03/2020.
O sarampo é uma doença infecciosa viral com alto poder de contágio e os doentes devem ficar em isolamento. A vacina é contraindicada para gestantes, pessoas imunossuprimidas e aquelas com sintomas suspeitos da doença.
Será mesmo que basta interditar o 22º andar e recomendar que trabalhadores procurem um serviço de vacinação por conta própria? A pessoa infectada não circulou por outros andares, não pegou elevador? Cadê a responsabilidade da Petrobrás com seus trabalhadores?