Armas, COVID-19 e privatizações contra o povo

Ao zerar os impostos para importação de armas a partir de 1º de janeiro de 2021, Jair Bolsonaro cumpre promessa de campanha que estava sendo cobrada por seus seguidores. A flexibilização do porte e da posse de armas no Brasil traz preocupação redobrada sobre quem vai usar estas armas e contra quem elas serão disparadas.

É um passo para o restabelecimento de tempos não tão distantes em que se matava por um desentendimento fútil nas ruas… Os Estados Unidos, por exemplo, de acordo com pesquisas divulgadas recentemente na corrida presidencial, lideram o ranking com 300 milhões de portes de armas, numa população de 328 milhões de pessoas, registrando também a maior taxa de homicídios com armas de fogo.

Irresponsabilidade social

Mantendo atitude de descaso com o coronavírus, Jair Bolsonaro segue negando ações contra a COVID-19 e o país continua surfando na primeira onda da doença, que se emenda com a segunda onda, e se alastra na sociedade, porque medidas importantes foram desconsideradas pelo grupo empresarial e pelos governantes que visam o lucro acima das vidas. E o ministério da saúde não é capaz de apresentar sequer um planejamento para a vacinação.

Nesta quinta (10), por exemplo, Dia Internacional dos Direitos Humanos, os trabalhadores do setor da Saúde no Rio de Janeiro denunciaram e protestaram o não recebimento do salário de novembro.

É um caos que os petroleiros já denunciaram. Nenhum dado estatístico estarrecedor, como o das vítimas, sensibiliza esse governo que se organiza para realizar o desmonte de sistemas importantes como o Petrobrás para transformar o Brasil num país colonial, voltado aos interesses do capital internacional.

O Sindipetro-RJ está na luta pela vida dos trabalhadores e contra a privatização da Petrobrás.

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