Petroleiros do Edisen, do Edise e do Ventura fizeram, na tarde desta terça (28), assembléias para organizar a participação dos setores administrativos dos três prédios na greve geral petroleira que começa nesta quarta-feira (29/11). No Edisen a assembleia aprovou a realização de atraso de duas horas, na entrada, e assembleia às 9h, com participação na manifestação dos aposentados contra o abusivo equacionamento.
Outra deliberação do Edisen foi incorporar a pauta dos terceirizados, expressando, na mesa de negociação, a contrariedade quanto à retirada de direitos, ao rebaixamento geral de salários e à precarização das condições de trabalho. Além disso, manter e ampliar os atrasos, mediante avaliação diária, em solidariedade à greve nas áreas operacionais.
Cumpre lembrar que a categoria está em assembleia permanente e que a orientação geral é pela realização de concentrações nas unidades, amanhã, a partir das 7h.
“A proposta da Petrobrás é muito ruim e este é o momento de nos unirmos, empregados próprios e terceirizados. A luta dos empregados próprios fortalece a luta dos terceirizados e vice-versa. A política da Petrobrás é de desinvestimento, não é de fortalecer os trabalhadores. Portanto, se não houver greve, a Petrobrás não vai recuar na retirada de direitos”, afirmou Natália Russo, da direção do Sindipetro-RJ.
“Temos que ter clara a necessidade da nossa greve petroleira e também da greve geral contra a reforma da previdência e a reforma trabalhista, que as centrais estão convocando para o dia 5 de dezembro. Os petroleiros poderão ter um papel destacado nessa greve. Esse é o caminho”, completou Vinicius Camargo, também dirigente do Sindipetro-RJ.