Por Rosa Maria Corrêa
Movimento nacional é contra a falta de vacina, as privatizações, a reforma administrativa, o desemprego e a desigualdade social
Em todo o país vão acontecer ações por “Vacina no braço e comida no prato”. Em apoio à greve na Petrobrás Biocombustível, o ato nacional começa logo cedo no Rio de Janeiro. A partir das 8h, na porta do edifício sede da Petrobrás (EDISE), trabalhadores de outras categorias juntam-se aos petroleiros que estão em greve em defesa de seus empregos e contra a privatização da empresa.
Vacina e comida
A pandemia avança sobre os brasileiros que seguem desgovernados por Borsonaro, genocida que computa mais de 450 mil óbitos por COVID-19 e, segundo pesquisa do consórcio da imprensa que atualiza diariamente os números da doença no Brasil, o contágio cresce em áreas de voto bolsonarista.
São 14,5 milhões de famílias (cerca de 40 milhões de pessoas) vivendo em extrema pobreza, segundo informações do governo federal no Cadastro Único, que está defasado com a pandemia.
O discurso negacionista, a falta de planejamento, a lentidão da vacinação, o valor insuficiente do auxílio emergencial, a fome impulsionada pelo crescimento do desemprego e pela carestia dos alimentos são resultado da necropolítica de Bolsonaro.
26M com protesto em Brasília
Em todas as capitais vão acontecer atos simbólicos. No Distrito Federal, a partir das 10h, as centrais sindicais e movimentos sociais protestam em frente ao Congresso Nacional. O ato será integralmente transmitido, ao vivo, para todo o Brasil, via redes sociais e Youtube dos organizadores.
CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, Pública, CGTB, CONTAG, MST e Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizaram o ato 26M e ratearam o custo da doação de três toneladas de alimentos agroecológicos a catadores de material reciclável cooperativados.
Agenda Legislativa das Centrais para a Classe Trabalhadora
Na luta contra projetos legislativos que afetam diretamente a vida dos trabalhadores – auxílio emergencial, privatizações, reforma administrativa, redução de emprego e renda – os sindicalistas solicitaram audiência, às 12h, com os presidentes da Câmara e do Senado para entregar a primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora que foi criada com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) reunindo propostas a 23 projetos que estão tramitando no Congresso.
Participe das mobilizações em sua cidade e no Rio de Janeiro junte-se ao ato no EDISE, 8h, com respeito a todos os protocolos sanitários como o uso de máscara e a manutenção do distanciamento social.
Fora, Bolsonaro!