Nesta quarta (21), 12h30, concentração no EDISEN
Março está chegando e com ele mais uma ameaça aos nossos contracheques e benefícios: o desconto, já no dia 10, aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), de contribuição extra dos participantes e assistidos para equacionamento do déficit da Petros. As entidades que integram o Fórum de Defesa da Petros (FNP/Aepet/Fenaspe/GDPAPE) vêm batalhando juridicamente para impedir esse absurdo que poderá afetar os participantes do Plano Petros do Sistema Petrobrás (PPSP). A luta tem que ser de todos e não pode se resumir ao campo jurídico.
Temos que aumentar a pressão para que a Petrobrás assuma sua responsabilidade e pague o que deve ao PPSP. Na quarta-feira (21), haverá um Ato Nacional em Defesa da Petros. A concentração será às 12h30, no EDISEN, seguida de passeata até o EDISE. Precisamos lotar a porta do Edifício Senado e mostrar nossa força e indignação! A proposta atual de equacionamento prevê que mais de R$ 28 bilhões de “déficit” serão divididos por participantes, assistidos e ativos e as patrocinadoras do PPSP no prazo de 18 anos. O valor das contribuições extraordinárias é inviável para todos.
Além disso, grande parte desse déficit técnico é de responsabilidade exclusiva da Petrobrás e da BR Distribuidora. Caso a implantação do Plano de Equacionamento ocorra e os descontos apareçam nos contracheques e benefícios em março, como anunciado pela Petros, os cinco sindicatos da FNP, as dez associadas da Fenaspe, além dos advogados do GDPAPE, entrarão com Mandado de Segurança para suspender os descontos. E intensificaremos as mobilizações. O Conselho Fiscal da Petros vem recomendando há 14 anos a rejeição das contas apresentadas pela Fundação. Nos últimos quatro anos, essa rejeição tem sido unânime, mas o Conselho Deliberativo sempre aprovou essas contas com os votos dos nomeados pelos governos para a direção da Petros. Estas mesmas diretorias tem sistematicamente deixado de cobrar as diversas dívidas da Petrobrás e da BR Distribuidora com o Plano. Agora querem dividir com os trabalhadores uma conta que não é nossa!