Somente na terça-feira (10), graças ao famigerado Plano de Desligamento “Optativo” (PDO), cerca de 600 pessoas foram para a rua na BR.
Coação, terrorismo e ameaças fizeram com que 1.181 trabalhadores se inscrevessem no PDO, lançado em 12/11, sem direito a desistência. A empresa deu uma semana de prazo para que trabalhadores entrassem no PDO, apelidado pelos funcionários de Programa de Desligamento Obrigatório. Enquanto os acionistas pressionam a empresa para se livrar dos concursados, ela cria um programa de demissão sem a participação do sindicato e começa a lançar peças publicitárias dizendo que o futuro das pessoas que não aderirem é incerto, sem nenhum compromisso ou responsabilidade social.
Os trabalhadores que não aderiram ao PDO estão sendo coagidos a fazer acordo individual, com desvantagens que ultrapassam até mesmo os limites da perniciosa da Reforma Trabalhista.
Outra denúncia é que algumas pessoas estão sendo escolhidas, mesmo aderindo ao Programa, para continuar na empresa. Para isso, têm que assinar um termo dizendo que não entrarão na justiça e ainda terão redução salarial. Um total absurdo !