Castello Branco inicia processo de venda da PBIO

Comunicado sobre a fase não vinculante foi enviado à CVM

Desde segunda (03), a Petrobrás começou a receber ofertas não formais pela aquisição da Petrobrás Biocombustível. À Comissão de Valores Mobiliários (CVM) avisou que a transação consiste na venda de 100% de suas ações na PBIO. Fundada em 2008, a PBIO é uma das maiores produtoras de biodiesel do país com 5,5% de participação de mercado em 2019.

Setor é mundialmente próspero

Completamente inexplicável, a venda da PBIO desafia o entendimento dos economistas que analisam o mercado seriamente. No Brasil, a PBIO está entre as seis maiores do setor e há o importantíssimo fato de que a adição de biodiesel no diesel é obrigatória. Atualmente a adição é de 12%, o chamado B12, mas a previsão é de que chegue a 15% até 2023. Tramita ainda no Congresso Nacional um projeto que prevê a adição de 20% de biodiesel ao diesel, o B20, até 2028.

Mais uma vez, a hierarquia bolsonarista justifica a destruição da Petrobrás ao alinhamento à estratégia de transformar a empresa em uma petrolífera basicamente exploradora e exportadora de petróleo. Porém, o Brasil precisa justamente de uma empresa diversificada para atender a todos os brasileiros e se manter viva num cenário cada vez mais desafiador. Curiosamente, o presidente Roberto Castello Branco diz que está sempre “visando à maximização de valor para os seus acionistas”, mas se esquece que mais da metade da Petrobrás é do povo brasileiro.

O Sindipetro-RJ está na luta contra a privatização!

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