Com longa lista de equipamentos abandonados e defeituosos na responsabilidade de empresas prestadoras de serviços, CENPES ainda enfrenta gestão que cria novos mecanismos para facilitar a terceirização
Na Unidade, dezenas de equipamentos apresentam defeitos. Vejamos alguns exemplos: das sete torres de resfriamento, apenas três funcionam; dos três chillers (máquina de água gelada), apenas dois funcionam; há cinco anos, gastou-se com a obra no castelo do CENPES, mas até hoje ele se encontra fora de operação; são caldeiras paradas; bombas há anos em manutenção; bancos de baterias, geradores, etc.
Ou seja, é gasta uma fortuna com empresas terceirizadas de manutenção de equipamentos e eles continuam fora de operação, enquanto outros se deterioram cada vez mais!
E pior, as empresas contratadas têm em seu escopo fazer manutenção PREVENTIVA desses equipamentos, inclusive os que estão fora de operação. Mas, esses são apenas alguns dos problemas relacionados a equipamentos em todo o CENPES. A lista com os problemas que vêm sendo jogados pra baixo do tapete é muito maior!
Mais terceirização, não!
A Gerência de Operação comandada por Marco Aurélio Brum e Ramon Schmitt – junto com o gerente executivo, Cristiano Levone de Oliveira; o gerente-geral, Vinicius de Lima Gonçalves Pinto, com a falácia de oferecer o melhor em conforto térmico e atendimento para o cliente CENPES (gerente executiva Maiza Pimenta Goulart), criam uma nova Gerência de Facilidades com critério de escolha totalmente discriminatório. É clara a tentativa de se esvaziar a Operação, deslocando operadores para o horário administrativo, somente com o propósito de alegar falta de mão de obra para entregar a Operação nas mãos de empresas terceirizadas. Este esquema de duas gerências já está em prática, mas parece que só será implementado após a chegada do novo gerente de facilidades.
Os gestores citados preferem maquiar os problemas com a criação dessa nova Gerência, privilegiando alguns, do que atacar a verdadeira causa dos problemas, fazendo uma manutenção de qualidade, com atendimento aos padrões e normas de SMS da Petrobras e uma verdadeira análise da qualidade dos serviços prestados por empresas terceirizadas.
O Sindipetro-RJ exige a vistoria desses contratos com empresas prestadoras de serviços no CENPES para saber quais são os motivos da estatal pagar tanto para ter tão pouco retorno e a IMEDIATA SUSPENSÃO da criação de nova Gerência de facilidades e utilidades, terceirização da Planta Piloto e Laboratórios; e de substituição de qualquer empregado Petrobrás por terceirizados até serem formalizados diálogos com a nova gestão da empresa.